terça-feira, 30 de dezembro de 2025

Taxa de desemprego chega a 5,2%, a menor desde 2012

 

foto: Rovena Rosa/Agência Brasil


A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,2% no trimestre encerrado em novembro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado representa o menor nível de desocupação registrado desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), em 2012, evidenciando um cenário de fortalecimento do mercado de trabalho.

De acordo com o levantamento, entre setembro e novembro, cerca de 5,6 milhões de pessoas estavam sem ocupação, o menor contingente de desempregados já apurado pela pesquisa. O dado confirma uma trajetória consistente de redução do desemprego ao longo do ano, impulsionada pela ampliação das contratações e pela recuperação gradual de diversos setores da economia.

Em contraste com o momento atual, o maior número de pessoas desocupadas foi observado no trimestre encerrado em março de 2021, período marcado pelos efeitos mais severos da pandemia de covid-19. Naquela ocasião, o país contabilizou 14,9 milhões de brasileiros sem trabalho, refletindo o impacto das restrições sanitárias e da retração econômica.

Ocupação em alta

Além da queda histórica do desemprego, o IBGE destaca que o país atingiu um novo recorde no total de pessoas ocupadas, que chegou a 103,2 milhões no trimestre analisado. Esse avanço reforça a melhora no dinamismo do mercado de trabalho e a ampliação das oportunidades de emprego.

Outro indicador positivo foi o nível de ocupação, que mede a proporção de pessoas com 14 anos ou mais que estão trabalhando. Esse índice alcançou 59,0%, o maior percentual já registrado pela Pnad Contínua, sinalizando não apenas a redução do desemprego, mas também uma maior inserção da população em atividades produtivas.

Segundo especialistas, os números refletem a combinação de crescimento econômico, expansão do setor de serviços e aumento do emprego formal, além de políticas públicas voltadas à geração de renda e estímulo à atividade econômica.

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