Deputado Bruno Pedrosa (PT) - Foto: José LeomarO deputado Bruno Pedrosa (PT) defendeu, durante o primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará (Alece), nesta terça-feira (16/12), as políticas de energias renováveis como um compromisso histórico com o futuro das próximas gerações e como eixo estratégico do desenvolvimento econômico e social do Estado.
Segundo o parlamentar, cada escolha feita pelo Ceará na área energética responde a esse dever, especialmente quando o Estado opta por fontes limpas. O deputado ressaltou que agir de forma correta com o meio ambiente não significa abrir mão do desenvolvimento, mas, ao contrário, gerar prosperidade imediata para a população.
Ele afirmou que os resultados econômicos comprovam essa estratégia. Nesse contexto, Bruno Pedrosa citou dados do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), apontando “que o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado cresceu 4,18% no primeiro trimestre e 3,86% no segundo trimestre do ano, quase o dobro da média nacional”. Também chamou atenção para o desempenho da indústria cearense, cujo PIB industrial avançou 10,26% em 2024, resultado que, segundo ele, é fruto de planejamento e trabalho contínuo.
No campo do emprego, o parlamentar apresentou números que refletem, na avaliação dele, o impacto direto das políticas públicas adotadas. “De janeiro a outubro deste ano, o Ceará acumulou a geração de 54 mil novos postos de trabalho, enquanto, nos três primeiros anos da gestão do governador Elmano de Freitas, o Estado alcançou a marca de 161 mil empregos gerados”, assinalou.
Na condição de presidente da Frente Parlamentar das Energias Renováveis, o deputado relatou a atuação do colegiado diante da Medida Provisória nº 1.304, que, conforme explicou, representava risco concreto de retrocesso para a produção de energia solar no Estado. Ele afirmou que a cobrança de taxas poderia inviabilizar a geração própria de energia, especialmente para pequenos produtores, agricultores e famílias que investiram em sistemas solares.
Ao concluir, o deputado afirmou que o Ceará não espera o futuro chegar, mas o constrói no presente, transformando o semiárido e as incertezas climáticas em esperança ativa. Segundo ele, defender a energia solar, apoiar obras de transmissão e qualificar jovens para a economia das energias renováveis é, acima de tudo, defender o futuro.
*ALECE
Por Narla Lopes
Edição: Lusiana Freire
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