sexta-feira, 27 de maio de 2022

Salmito aponta perda do poder de compra do salário mínimo


Dep. Salmito ( PDT )Foto: Junior Pio

Os efeitos da inflação e as políticas de aumento do salário mínimo desde o início do Plano Real, bem como as perdas que concentra no momento foram destaque no pronunciamento do deputado Salmito (PDT) durante as explicações pessoais desta quarta-feira (25/05).

Segundo o parlamentar, pela primeira vez, desde 1994, o salário mínimo registra perda de 1,77% do seu poder de compra. Ele ressaltou também que todos os presidentes que assumiram o cargo depois do início do Plano Real conseguiram reajustar o salário mínimo acima da inflação.

Salmito citou a variação do salário em cada governo, desde a criação do Real, e como esses reajustes aumentaram o poder de compra da população: no Governo Fernando Henrique Cardoso (29,3% no primeiro mandato e 16,21% no segundo mandato), Governo Lula (27,8% no primeiro mandato e 22,2% no segundo mandato), Governo Dilma (12,4% no primeiro mandato e 12,67% no segundo mandato), Governo Temer (3,28%) e no Governo Bolsonaro (-1,77%).

“É o pior poder de compra do salário mínimo desde a criação do Plano Real. Essa é a vida real do povo, de quem precisa pagar comida, pegar transporte, pagar combustível”, ressaltou.

O parlamentar enfatizou que os custos com aumento dos combustíveis e da energia são responsabilidade do Governo Federal e que a Alece não pode legislar sobre esses temas, pois são de competência da União.

Com relação aos preços dos combustíveis, o deputado considerou preocupantes os patamares do valor do diesel, que supera o preço da gasolina em alguns lugares. Ele cobrou revisão da política de preços da Petrobras e ressaltou que o aumento dos combustíveis se deve à política da empresa, enfatizando que “não houve aumento da alíquota do ICMS no Ceará. Os aumentos vieram da Petrobras”, informou.

*AL.

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