Homens disparam 10 tiros para o alto após serem rejeitados por mulher em Jericoacoara

Um dos rapazes guardava uma arma na bermuda e sacou o objeto durante a confusão. (FOTO: Reprodução/Whatsapp)

Três rapazes efetuaram cerca de 10 disparos de arma de fogo para o alto depois de terem sido rejeitados por uma mulher durante uma festa na praia de Jericoacoara, em Jijoca, a 287 km de Fortaleza, segundo relatos moradores da região. A confusão ocorreu neste final de semana.

Nas redes sociais, vídeos gravados por testemunhas registraram o momento em que homens atiram para o alto, em meio a um grupo de moradores e turistas. Nas imagens, também é possível ver um dos homens armado, apontando para a população. Ao final das cenas, os disparos são ouvidos.

Uma moradora da região, que pediu para não ser identificada pela reportagem da Tribuna Band News FM, relata que a confusão começou após os suspeitos terem sido desprezados por uma mulher que estava num grupo de amigos.

“Eles assediaram uma das meninas que estavam no outro grupo. Queriam ‘ficar’ com uma menina e ela se recusou. Eles foram para cima, para agredir a menina”, relata a testemunha.

A jovem foi protegida pelos amigos que a acompanhavam. Após isso, os rapazes fizeram ameaças e efetuaram os disparos.

“Na hora que a população ao redor interveio, os rapazes mostraram que estavam armados. Todo mundo se afastou, todo mundo recuou, e mesmo assim, eles atiraram três vezes seguidas”, acrescenta.

A testemunha também relata que os suspeitos seguiram da praia para a praça principal da cidade e continuaram atirando. Ela afirma ter ouvido pelo menos 10 disparos.

O evento, costumeiramente realizado em Jericoacoara, era uma festa aberta de médio porte, sem cobrança de ingresso. Portanto, não havia segurança particular. Segundo a moradora, a segurança da festa era feita por policiais que estavam no local.

“A população ficou indignada e queria que a Polícia Militar resolvesse. A PM não resolveu e, de certa forma, não deixou a população se aproximar nem nada. Deixou que os amigos dele fizessem o que queriam”, considera a testemunha.

Procurada, a Secretaria de Segurança Pública não se pronunciou sobre o assunto até a publicação desta matéria. 

Fonte: Tribuna do Ceará