quarta-feira, 29 de maio de 2019

Davi Barreto, neto de Cesário Barreto, é o novo diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres


A Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado aprovou, nesta terça-feira, 28, a indicação de Davi Ferreira Gomes Barreto para o cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A indicação, feita em março pela Presidência da República, foi aprovada por unanimidade e vai para votação em Plenário. 

Davi Barreto é formado em engenharia eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e mestre em regulação pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente, exerce o cargo de conselheiro substituto no Tribunal de Contas do Estado do Ceará. 

Durante a sabatina na comissão, o senador Elmano Férrer (Pode-PI) elogiou a formação acadêmica do indicado. “Eu nunca vi nesta Casa um currículo tão rico. Diferentemente de muitos que passaram por aqui, indicações eminentemente político-partidárias, ele está chegando a esta Casa por mérito. 

Creio que mesmo tendo feito um curso de engenharia na área de eletrônica, ele está preparado, a meu ver, para qualquer atividade em qualquer agência reguladora existente neste país”, elogiou. Davi Barreto afirmou que pretende contribuir para o fortalecimento da ANTT e para a regulação de infraestrutura de transportes no país. “Eu sei que os desafios da agência e do setor são enormes. Destravar, tornar realidade os investimentos em infraestrutura é uma pauta constante da agenda do setor público e do setor.

 Em qualquer ranking de competitividade que se observa internacionalmente, a nossa infraestrutura de transporte deixa muito a desejar, estamos atrás de países do Brics [grupo de países de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul], de outros emergentes ou de vizinhos da América Latina”, afirmou. Barreto disse, ainda, que a ANTT deve ter como agenda o fortalecimento do transporte ferroviário, com meta de passar de 15% para 31% o volume de carga transportada.

 O Brasil tem hoje apenas 10 mil quilômetros de malha ferroviária plenamente operacional; e 1,7 milhão de quilômetros de rodovias. Apesar da diferença, Barreto afirmou que também há espaço para mais investimentos em rodovias, principalmente pela iniciativa privada, já que os números são modestos quando comparados a outros países continentais: a malha rodoviária nacional americana é 17 vezes maior que a brasileira, e a chinesa, 13 vezes. Além de investimentos em novas concessões, Barreto defendeu ferramentas mais efetivas de fiscalização e o fortalecimento da governança regulatória.

 Repórter Ceará – Agência Senado/Rádio Senado

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