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A Delta Tankers operava o navio que era propriedade da Pontoporos Special Maritime. O Tribunal Comercial de São Petersburgo determinou que as duas empresas pagassem a soma de cerca de 50 milhões de dólares para recuperar os danos causados no cais do porto. Ainda, o tribunal considerou que o acidente foi causado pela tripulação da Delta Tankers, que operava o navio muito rapidamente e sem sincronização.
A companhia é proprietária do navio de bandeira grega apontado como a origem do vazamento de petróleo no Nordeste. De acordo com investigações da Polícia Federal, em colaboração com a Interpol, uma mancha inicial de petróleo cru foi vista por imagens de satélite a cerca de 700 quilômetros da costa brasileira, no dia 29 de julho, de extensão ainda não calculada. Isso permitiu identificar o único navio petroleiro que navegou pela área suspeita na data do possível vazamento.
“A embarcação, de bandeira grega, atracou na Venezuela em 15 de julho, permaneceu por três dias, e seguiu rumo a Singapura, pelo oceano Atlântico, vindo a aportar apenas na África do Sul. O derramamento investigado teria ocorrido nesse deslocamento”, afirma a PF. As investigações não concluíram haver indicação de outro navio “que poderia ter vazado ou despejado óleo, proveniente da Venezuela”.
Fonte: Matéria da Veja
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