Nutrição

Sobre a Colunista:


Dra. Iana Melo

Nutricionista Especialista em Saúde Pública e Personal Diet
Nutricionista Clínica em Clínica Médica Dr. Timbó - Groairas - CE.
Nutricionista Clínica em Clínica Integrada de Atenção á Saúde ( CIAS) - Sobral - CE.
Gerente da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) - Assaí Atacadista - Sobral - CE.

Áreas de atuação :
 - Consultoria e Palestras em Nutrição
- Personal Diet
- Doenças Crônicas
- Nutrição Esportiva.



COLUNA Nº 20:

Nutrição com Dra. Iana Melo - COMO MONTAR UM PRATO SAUDÁVEL?


Olá caros leitores! Tudo bem?

Vamos aprender como montar seu prato com opções mais saudáveis, para ajudar você a atingir seus objetivos.

É necessário ter em mente qual seu objetivo ( emagrecer, perca de gordura, ganho de massa muscular, diminuição do colesterol, regularização da pressão arterial e outros).

O princípio básico do prato segue esta linha:


Dividiremos o prato em 4 partes: em uma você colocará salada crua, em outra legumes cozidos, em outra carboidratos e em outra proteína.

Mas Dra. qual alimento entra em qual parte? Como eu destribuo ?

Essa é a hora que pode confundir, então listei abaixo o que entra em cada parte para te ajudar.

1- Em saladas cruas entram todas as folhas (alface, agrião, rúcula, almeirão, couve, repolho, acelga, etc), pepino, palmito, cenoura, beterraba e o tomate crus.

2- Os carboidratos entram os alimentos ricos nele: arroz, arroz integral, macarrão, batata, batata doce, mandioquinha, mandioca, milho, cenoura e farinhas. Também entram aqui as leguminosas, também chamadas de proteínas vegetais: feijão, grão-de-bico, soja, lentilha. Neste 1/4 o ideal é colocar metade de alimentos que são carboidratos e outra metade com leguminosas.

3- Nas proteínas são todas as proteínas animais, o ovo e as carnes: frango, carne vermelha magra, peixe, camarão, peito de peru, presunto magro.

4- Em legumes cozidos entram: beterraba, chuchu, brócolis, berinjela, jerimum , abobrinha (e outros legumes).

Um prato balanceado é muito importante, pois consumiremos uma maior quantidade de vitaminas e minerais necessárias para o nosso corpo. Ao nos alimentarmos com uma refeição balanceada deixamos nosso corpo em equilíbrio e isso faz muito bem pra nossa saúde. Lembre-se que cada pessoa tem necessidades especiais e individuais, por isso é importante o auxilio de uma nutricionista no aconselhamento e prescrição de sua dieta diária!

Dra. Iana Melo
Nutricionista & Personal Diet

COLUNA Nº 19:

Nutrição com Dra. Iana Melo - A Diferença entre Alimentos DIET e LIGHT


Um produto diet é aquele isento de determinado nutriente, como o glúten, o açúcar, o sódio, ou o colesterol, como exemplo. Estes produtos foram desenvolvidos para atender a grupos específicos, como osdiabéticos ou os celíacos (alérgicos a glúten). Não basta que a inscrição “diet” venha impressa na embalagem. É preciso especificar, no rótulo, que substância foi retirada ou substituída na fórmula.
O alimento diet não é necessariamente menos calórico que o alimento tradicional. Por exemplo, chocolates e sorvetes diet são mais calóricos do que o produto normal. Acrescentam-se gordura para manter sabor e maciez ao produto.

Já um produto light, que em inglês significa “leve” é aquele que apresenta uma REDUÇÃO de, no mínimo25% de um determinado nutriente. Ao contrário dos alimentos diet, os produtos light não foram desenvolvidos para atender às necessidades nutricionais de determinado grupo. Eles surgiram para suprir a demanda de uma fatia crescente da população, que se preocupa com o bem-estar e a manutenção da saúde!
Se o seu objetivo é emagrecer então uma ótima opção são os alimentos light. Eles possuem sabor parecido com o produto tradicional, mas com redução de gorduras e açúcares o que faz termos o prazer de comer com menos culpa. Mas nada adianta comer o alimento light em dobro porque como vimos para ser light basta ter uma redução de 25% de um componente, portanto não é 50%. Se você comer em dobro estará engordando mesmo com o alimento light.

Por isso é necessário o acompanhamento nutricional , onde vai balancear e adequar toda sua ingestão alimentar de acordo com suas necessidades metabólicas e fisiológicas.

Dra. Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 18:

Nutrição com Dra. Iana Melo - HIPERGLICEMIA


Há quem pensa que apenas os diabéticos sofrem com a elevação de açúcar no sangue. Porém isso não é verdade - qualquer pessoa pode sofrer com os sintomas provocados por alimentos ricos em açúcares ( Carboidratos Simples).

O verdadeiro problema, porém, é quando os níveis de açúcar no sangue permanecem elevados por um longo período de tempo, pois isso pode causar problemas de saúde mais graves como o Diabetes Mellitus e outras síndromes.


Mas o que eleva meu açúcar no sangue ?

- Alimentação repleta de doces, refrigerantes, chocolates, balas, bombons , sucos artificiais, açúcar branco e massas em gerais;

- Uso de medicamentos químicos;

- Estresse;

- Falta de exercícios físicos ( Sedentarismo);

Estar com o nível de açúcar elevado não significa necessariamente que você tem diabetes – mas ela pode sim passar do PRÉ-DIABETES para o Diabetes Mellitus.

Alguns dos sintomas que indicam a elevação do açúcar no sangue são:


- Boca seca

- Aumento da sede

- Vontade de fazer xixi frequentemente

- Fome constante

- Cansaço extremo

- Pele seca

- Ganho de peso e excesso de gordura abdominal

- Infecções recorrentes ( constantes)

- Impotência sexual

Para diminuir os sintomas de alto teor de açúcar no sangue, a recomendação é manter uma alimentação saudável planejada pelo nutricionista onde está presente alimentos de baixo índice glicêmico. Como por exemplo: Maçã, Banana, Feijão Branco, Lentilhas, Cenoura e outros.

Os alimentos de baixo IG são muito benéficos para a saúde, pois reduzem os níveis de açúcar e a resistência à insulina. Ajudando também no processo de perca de peso, consequentemente regularização dos níveis bioquímicos.

Não deixe para depois o que pode iniciar hoje! Vamos lá agende sua consulta, vamos montar um Plano Alimentar Personalizado de acordo com suas necessidades metabólicas e fisiológicas.

Sempre mantenha hábitos de vida saudável!

COLUNA Nº 17:

Nutrição com Dra. Iana Melo - Esteatose hepática ( Gordura no Fígado)


A esteatose hepática caracteriza-se por acúmulo de gordura no fígado. Chamado também de "fígado gorduroso" a esteatose chamou a atenção dos médicos no final da década de 1980 quando coincidiu com uma epidemia de obesidade nos Estados Unidos. Nosso fígado possui normalmente pequenas quantidades de gordura, porém, quando esta ultrapassa 10% do peso hepático, estamos diante de um quadro de esteatose. A esteatose no seu início, chamada de esteatose hepática leve, normalmente não causa sintomas ou complicações. Quanto mais prolongado e maior acúmulo de gordura , maiores sim são os riscos de uma lesão hepática. Essa gordura do fígado, em excesso e por muito tempo, pode acarretar em danos nas células do fígado, ficando inflamadas.

CAUSAS DE GORDURA NO FÍGADO

Não se sabe exatamente por que alguns indivíduos desenvolvem esteatose hepática, mas algumas doenças estão claramente ligadas a este fato. Podemos citar:

* Obesidade . Mais de 70% dos pacientes com esteatose hepática são obesos. Quanto maior o sobrepeso, maior o risco.

* Diabetes Mellitus

* Colesterol elevado . Principalmente níveis altos de triglicerídeos.

* Drogas. Várias medicações podem favorecer a esteatose, entre as mais conhecidas estão: corticoides, estrogênio, amiodarona, antirretrovirais, Diltiazen e Tamoxifeno. O contato com alguns tipos de pesticidas também está relacionado ao desenvolvimento de esteatose hepática.

* Desnutrição ou rápida perda de grande quantidade de peso.

* Cirurgias abdominais, principalmente “bypass gástrico”, retirada de partes do intestino e até cirurgia para remoção da vesícula.

SINTOMAS DA ESTEATOSE HEPÁTICA

Os sintomas da esteatose hepática só se tornam evidentes quando a doença já se encontra avançada, pois a doença inicial é assintomática. Quando existem, os principais sinais e sintomas costumam ser enjoos, vômitos, dor, inchaço abdominal e pele e olhos amarelados.

TRATAMENTO DA ESTEATOSE HEPÁTICA

Não existe tratamento específico para esteatose. O alvo deve ser o tratamento dos fatores de risco citados acima. A fase de esteatose pode ser reversível apenas com alterações dos hábitos de vida.

A perda de peso , ajudará na diminuição e controle do colesterol, o diabetes e o uso de medicamentos prescritos pelo médico.

Esteja em dias com seu peso e sua saúde! Procure sempre uma alimentação saudável! Procure sua nutricionista!

Dra. Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 16:

Nutrição com Dra. Iana Melo - Os Alimentos Transgênicos



Os Alimentos Transgênicos

Os alimentos transgênicos são geneticamente modificados com o objetivo de melhorar a qualidade e aumentar a produção e a resistência às pragas, visando o lucro. Em algumas técnicas, são implantados fragmentos DNA de bactérias, vírus ou fungos no DNA da planta.

A manipulação genética destas sementes é obtida através de diversas técnicas, cada qual produzindo um resultado específico: em algumas técnicas, nos embriões das plantas são inseridos fragmentos de DNA de bactérias, vírus ou fungos que contêm genes que codificam a produção de herbicidas. As plantas assim modificadas produzem as toxinas contra as pragas da lavoura, não necessitando de certos agrotóxicos. Outras são feitas resistentes a certos agrotóxicos, para que estes sejam usados em lavouras onde é preciso exterminar outro tipo de vegetal, como ervas daninhas, sem afetar o resto da produção.

No Brasil, onde 9,60% (dados de 2009/2010) das lavouras empregam transgênicos, as pesquisas sobre e o desenvolvimento tecnológico de alimentos transgêncios (ou OGM, organismos geneticamente modificados) são conduzidos pela Embrapa. A partir da Lei de Biossegurança (Lei 11105/05), a responsabilidade pela autorização do plantio e comercialização deste tipo de alimentos é feita pelaComissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio).

A principal vantagem para a utilização de sementes geneticamente modificadas, segundo apontado por organizações internacionais como a ONU, é o aumento da produtividade. Mais resistentes a pragas e também aos agrotóxicos, as culturas transgênicas podem ser colhidas mais rapidamente e com menos perda, o que resultaria no ganho para o agricultor e, também, na diminuição dos preços dos alimentos – um fator importante no combate à fome.

A modificação genética possibilita ainda a geração de alimentos enriquecidos, com maior quantidade de vitaminas, por exemplo, do que suas versões não modificadas. Com menos agrotóxicos, os transgênicos apresentariam características mais benéficas ao consumo humano, com alterações previstas de maneira mais controlada.

Os opositores aos transgênicos, porém, enxergam todo este cenário de forma bem diferentes e enumeram desvantagens bastante contundentes no cultivo e proliferação deste tipo de alimento. Do ponto de vista ambiental, a utilização de culturas modificadas provocaria um grande desequilíbrio nos ecossistemas agrícolas. Além de livrar as plantas de pragas, as modificações também abalariam toda uma delicada cadeia de outros animais benéficos ao ambiente e ao solo, quebrando uma cadeia harmônica e natural.

Vantajosos ou desvantajosos, o fato é que os transgênicos estão cada vez mais presentes em nossas vidas. A agência da ONU para Alimentos e Segurança Alimentar (FAO, da sigla em inglês) estima que aproximados 150 milhões de hectares no mundo são plantados com cultivares geneticamente modificados. Grande parte deste total é dedicado a plantações de soja, milho, canola (usado em forragem/ração) e algodão nas Américas e de algodão na Ásia e África. Os maiores produtores são Estados Unidos, Brasil, Argentina, Canadá, Índia e China.

Dra. Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 15:

Nutrição com Dra. Iana Melo - “VIROSE DA MOSCA...UMA ALERTA !”



Nestas ultima semanas, quem é ligado nas noticias pode perceber que um assumo está sendo constantemente abordado ( Virose da Mosca), desde noticias em blogs, rádios, jornais, os meios de comunicação em geral vem nos alertando e nos mostrando o quanto esta crescente este problema de saúde pública.

A Virose da mosca é transmitida pelas Musca doméstica, popularmente conhecida como “ moscas” .


Que são os insetos que mais tem contato com todo tipo de superfícies, os agentes transmissores dessa doença podem ser vírus ou bactérias, são facilmente transportadas pelas moscas que ao pousar deixam alojadas em alimentos ou até na água, que se consumidos trazem problemas a saúde.

Os principais sintomas são:




Alguns casos são curados apenas com internação hospitalar, mas se você tem algum desses sintomas, então procure um médico, não tome remédios sem indicação especializada.

Mas alguns cuidados podem ser redobrados, tais como:

* Não deixe alimentos em livre contato para as moscas;

* Lave bem as mãos e os alimentos quando for manipular ou come-lós;

* Use embalagens plásticas ou plástico filtro ( envelope os alimentos);

* Cuidado com os utensílios ( copos, talheres, pratos, conchas, panelas e etc.)

* Mantenha sempre sua casa e principalmente a cozinha sempre bem limpas;

* Mantenha as lixeiras com tampa e sempre coloque os resíduos orgânicos ( comidas) em lixeiras próprias com tampa e fechadas com saco plástico;

* Não use desinfetante com cheiro, atrai as moscas e

* Cuidado com os inseticidas , podem contaminar os alimentos.





Uma forma eficaz é o uso de armadilhas feitas com garrafas PET, que além de não fazerem uso de químicos nocivos, reaproveitam materiais. Veja como fazer a sua:

Materiais necessários:

• 200 ml de água; • 50 gramas de açúcar mascavo; • 1 grama de fermento biológico de pão, (encontra em qualquer supermercado ou padaria); • 1 garrafa PET de 2 litros; • 1 tesoura ou estilete; • fita adesiva preta, ou algo preto para cobrir a parte inferior da garrafa;

Modo de fazer:

1. Corte uma garrafa de plástico ao meio;

2. Misture o açúcar mascavo com água quente. Espere esfriar. Depois de frio despeje o conteúdo na metade inferior da garrafa;

3. Acrescente o fermento biológico à garrafa;

4. Faça um furo na tampa da garrafa, de modo que haja um local para as moscas entrarem;

5. Coloque a parte do funil, virada para baixo, dentro da outra metade da garrafa (parte inferior);

6. Enrole a garrafa com a fita adesiva preta, apenas na parte inferior, e coloque em algum local ventilado.


Anotou tudo? Espero que essas dicas ajudem!

Abraço a todos!

COLUNA Nº 14:

Nutrição com Dra. Iana Melo - DICAS DE ALIMENTAÇÃO NO CARNAVAL



O Carnaval está chegando. Apesar de ser um momento de descontração, um descuido principalmente com a alimentação pode acabar com a festa.

Para não cair na armadilha da má alimentação e ter de parar a brincadeira por causa de uma infecção intestinal, uma desidratação e até uma ressaca, algumas recomendações simples podem ajudar. O grande estresse físico, desencadeado pelo consumo exagerado de bebidas alcoólicas, suor e pelo agito dos foliões gera uma porta de entrada para a queda do sistema imune, que pode vir a comprometer o resto do carnaval.

Nesta época os foliões perdem bastante líquido e gastam energia por causa da alta temperatura e da movimentação em bailes e na avenida sambando. Acompanhado com poucas horas de sono, ressaca e um alto gasto energético, onde muitas vezes são recompensados com lanches de alto valor calórico, ricos em gorduras, que até abastecem o organismo a nível de calorias, porém a nutrição ainda fica precária e a recuperação para o próximo dia de folia se torna ainda mais lenta.


Então para ter seu carnaval com ânimo e disposição é importante seguir algumas dicas:

* Cuide da sua hidratação antes, durante e depois.

* Frutas, sucos de frutas e água de coco são boas pedidas para repor eletrólitos e alguns minerais pedidos no suor.

* Evite o consumo de alimentos gordurosos como frituras, salgadinhos, fast food, bolachas recheadas, waffer, condimentos e carnes com gordura aparente, pois tais alimentos são de difícil digestão e podem gerar aquela sensação de estufamento, desconforto e preguiça após a ingestão.

* Evite o exagero na hora de consumir bebidas alcoólicas e não consuma de estômago vazio, além de serem calóricas elas aumentam a diurese, o que pode elevar o risco de desidratação. Intercale as bebidas com água e alimentos (barra de cereal, castanhas, cookies integral) pois irá proporcionar uma eliminação mais rápida dos metabólitos do álcool e retardar o efeito do álcool respectivamente, atenuando a ressaca.

* Isotônicos são ótimos para repor sais mineiras de matéria rápida. Ou aposte nos sucos de frutas ajudam a refrescar e são repletos de vitaminas a água de coco é um excelente repositor de líquidos e sais minerais, e é uma opção natural.

* Bebidas energéticas quando consumidas em excesso pode acarretar em problemas de saúde, já que há altas concentrações de cafeína e quando associado ao consumo de álcool os efeitos podem ser ainda mais perigosos, pois os energéticos elevam a frequência cardíaca, aumentando também a diurese.

* Para combater os radicais livres gerados neste período, aumente o consumo de alimentos desintoxicantes como laranja, abóbora, cenoura, quiwi, morango, couve, espinafre, castanhas, nozes e amêndoas.

* Dedique algumas horas para uma boa “noite” ou “dia” de sono, cerca 6 a 8 horas, já são suficientes para recarregar as energias.

* Não se esqueça de garantir uma boa alimentação antes de sair pra folia. Prefira o consumo de carboidratos integrais como pão integral, granola, aveia, arroz, batata, etc, pois além deles garantirem maior saciedade por mais, os carboidratos complexos fornecem energia por mais tempo, já que possuem uma absorção mais lenta que os carboidratos simples.

* Tente não pular as refeições, no almoço e jantar inclua sempre alguma porção de carboidrato como arroz, batata ou macarrão, não esqueça da proteína presente nas carnes, frango ou no peixe, varie bastante salada, a fim de garantir um maior aporte de nutrientes, vale também incluir as frutas!

Anotou as Dicas? Não esqueça que os quatros dias podem acabar com sua dieta regrada! Cuidado e moderação com o consumo de bebidas alcoólicas, gorduras e doce : refrigerantes, chocolate, frituras, salgadinhos, pizza, massas em geral, chicletes, bombons e etc.

Não deixe de se cuidar, atenção na alimentação e hidratação!


Dra. Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 13:

Nutrição com Dra. Iana Melo - O QUE SÃO OS ALIMENTOS FUNCIONAIS?


De uns tempos para cá, cada vez mais tem se falado em alimentos funcionais, seja em reportagens na TV e em jornais, ou até mesmo em anúncios de produtos que prometem benefícios à saúde. Mas você sabe exatamente o que são, e para que eles servem?

Alimento funcional é aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido como parte da dieta usual, produz efeitos metabólicos e/ou fisiológicos e/ou benéficos à saúde. Esses alimentos são considerados promotores de saúde e podem estar associados com a diminuição dos riscos de algumas doenças crônicas ou seja, participam da prevenção e promoção de saúde.
Os principais alimentos classificados como funcionais são: soja e derivados, cereais integrais (aveia, centeio, cevada, farelo de trigo), tomate, uva, couve-flor e brócolis, linhaça, hortaliças com talo, leite fermentado, entre muitos outros.

Confira abaixo os principais benefícios dos alimentos funcionais para o organismo:
Casca de uva, vinho tinto e maçãs – Redução de doenças cardiovasculares e formação de coágulos e inflamações.

Soja e derivados – Redução do risco de doenças cardiovasculares, alívio das ondas de calor em mulheres na menopausa.

Brócolis, repolho, couve-flor e rabanete – Aumento da atividade de enzimas que combatem a formação de células cancerígenas.

Tomate, goiaba e melancia – Atividade antioxidante, redução do risco de doenças cardiovasculares e proteção contra o câncer (especialmente de próstata).

Folhas Verdes – Proteção contra degeneração macular, manutenção de uma boa visão.

Linhaça – Inibição de tumores, prevenção de doenças cardiovasculares e controle de doenças  auto-imunes e inflamatórias.

Grãos integrais, frutas e vegetais em geral – Melhora na saúde intestinal, redução do risco de câncer de cólon e controle do colesterol e glicemia.
Leites fermentados e iogurtes – Melhora da saúde intestinal e redução do risco de câncer de cólon.

Mas é preciso ter consciência de que os alimentos funcionais não funcionam como medicamentos. Então, para que seus benefícios sejam alcançados, é preciso consumi-los de maneira regular, incluindo principalmente vegetais, frutas e cereais integrais na alimentação. Afinal, grande parte dos componentes ativos estudados se encontra nesses alimentos.

Outra dica para quem quer se beneficiar dos alimentos funcionais é substituir parte do consumo de carne bovina, embutidos e outros produtos à base de carne vermelha por soja e derivados (especialmente carne de soja e isolados proteicos de soja) ou peixes ricos em ômega 3.

No caso dos alimentos funcionais industrializados, é preciso ficar atento e procurar saber se o produto em questão teve sua eficácia avaliada em pesquisas sérias. E para que eles produzam resultados eficazes, é importante seguir as instruções dos rótulos, utilizando-os da forma recomendada pelo fabricante.

Além disso, é preciso ter em mente um detalhe fundamental para o funcionamento eficaz dos alimentos funcionais: eles só funcionam quando combinados com uma dieta equilibrada e balanceada. Não adianta utilizar um alimento para controlar o colesterol, por exemplo, se ela não for combinada com uma dieta pobre em gordura saturada e colesterol.
E então, o que você espera?

Procure um(a) nutricionista e conheça o maravilhoso mundo dos alimentos funcionais.

Dra.Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 12:

Nutrição com Dra. Iana Melo - NUTRIÇÃO NA ADOLESCÊNCIA


A adolescência é a fase de transição entre a infância e a vida adulta. Este período é marcado por muitas mudanças físicas, mentais, emocionais, comportamentais e sociais.

As mudanças físicas ocorrem, principalmente, devido à maturação sexual e ao estirão puberal. O aumento da produção de hormônios causa mudanças no tamanho, forma e composição corporal. Há em média um ganho de 25% da estatura final e de 50% do peso final, que se deve principalmente ao aumento da massa magra, os órgãos, como o coração e os pulmões, também aumentam de tamanho.

Todas estas mudanças levam a um aumento das necessidades nutricionais, que variam de acordo com a idade, tamanho corporal, sexo, desenvolvimento puberal e atividade física. Neste período de vida, ocorre uma elevação da necessidade protéica, devido ao aumento da massa muscular e à maturação sexual. Essa necessidade aumentada é facilmente atingida pelos jovens, que chegam na maioria das vezes ingerem bastante alimentos fonte de proteína (CIAMPO. e TOMITA, 2007).

Estas necessidades aumentadas, em geral, acabam não sendo supridas, pois o estilo de vida adotado pelos jovens, não condiz com hábitos alimentares saudáveis. O estilo de vida do adolescente de hoje sofrem muitas influências do convívio familiar, dos amigos, da escola, da mídia entre outros, sair com os amigos para lanchonetes, pizzarias, sorveteria e outros, parece ser uma missão difícil equilibrar a alimentação nesta fase da vida tão importante.

O consumo alimentar adotado nesta fase apresenta sérias implicações no crescimento, na promoção de saúde a longo prazo, e no desenvolvimento do comportamento alimentar durante a vida adulta (TORAL, ET AL, 2006).

O rápido crescimento, em complemento com um estilo de vida acelerado e escolhas alimentares pouco nutritivas e saudáveis, podem ocasionar em deficiências de ferro ou até mesmo em anemias.

Destacamos os principais cuidados com a alimentação dos adolescentes:

- Evite pular refeições e consumir alimentos calóricos, gordurosos, ricos em açúcares e sal; - Beba bastante água; - Consuma com moderação frituras, carnes gordurosas (bacon, toucinhos), balas, chocolates, bolachas recheadas e bolos; - Procure substituir hambúrguer, batata-frita, cachorro-quente por sanduíches naturais; - Dê preferência ao consumo de alimentos integrais (arroz, pães, bolachas e torradas); - Aumente o consumo de frutas, verduras e legumes.

Os especialistas apontam à deficiência de ferro muito comum, sendo que os adolescentes representam um grupo de maior risco, ou seja, aproximadamente 13% dos jovens têm reservas de ferro baixas. A saúde óssea é uma outra agravante, pois aproximadamente 25% dos adolescentes ingerem as quantidades recomendadas de cálcio. Os alimentos ricos em cálcio podem ser consumidos diariamente, medidas como: beber um copo de leite por dia, comer algumas fatias de queijo ou até mesmo tomar um iogurte batido são ações que asseguram as quantidades de cálcio necessárias para o bom funcionamento do organismo.

Adequar os hábitos alimentares dos adolescentes se torna uma tarefa difícil, pois apenas saber os alimentos adequados não basta. É necessário se aproximar da realidade sócio familiar do adolescente e levar em consideração suas características individuais para criar alternativas criativas e saudáveis que cativem esse público e assim auxiliá-los a conquistarem hábitos saudáveis.

Dra. Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 11:

Nutrição com Dra. Iana Melo - PORQUE COMER DE 3 EM 3 HORAS PARA EMAGRECER?

Escutamos com frequência que devemos comer de 3 em 3 horas, não é mesmo?  Mas, antes de explicarmos a necessidade de nos alimentarmos a cada 3 horas, é necessário que fique bem claro que o corpo funciona como uma máquina que precisa de combustível para exercer suas funções. Nesse caso, o combustível para o corpo é o alimento, uma vez que fornece energia para que possamos realizar as atividades diárias.
Quando passamos longos períodos sem nos alimentarmos, ficamos sem essa energia, o que causa diversas reações no corpo para que o equilíbrio corporal e os níveis de energia sejam mantidos. Uma dessas reações é a utilização dos estoques de energia presentes nos músculos e tecido adiposo (tecido de gordura).
Assim, comer de 3 em 3 horas, realizando de 5 a 6 refeições por dia, é a forma mais indicada para manter o equilíbrio corporal e os níveis de energia constantes. Porém, vale lembrar que as refeições intermediarias, ou seja, aqueles lanchinhos entre as principais refeições  (café da manhã, almoço e jantar) devem ser leves e saudáveis!
Devido à importância de comer a cada 3 horas, separamos algumas dicas do que comer e quais os benefícios desse hábito. Confira:
COMER DE 3 EM 3 HORAS EMAGRECE
Ficar em jejum deixa o metabolismo mais lento, prejudicando a queima de gordura, ou seja, o corpo passa a estocar mais energia e gastar menos. A chance de perder massa muscular é ainda maior, já que sem comida para gerar energia os músculos são degradados. Em contrapartida, ao evitar ficar muito tempo sem comer, a quantidade de alimentos ingerida em cada refeição é bem menor. Então, comer de 3 em 3 horas é imprescindível para quem quer emagrecer!
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DE COMER DE 3 EM 3 HORAS?
  • Diminui o armazenamento de gordura: quando passamos longos períodos sem comer, o cérebro entende que estamos passando fome e, para evitar que o corpo fique sem energia, quando voltamos a nos alimentar o organismo aumenta o armazenamento de gordura como uma forma de estocar energia para quando precisar mais tarde.
  • Mantém a saciedade: quando realizamos as refeições na proporção e nos horários corretos, a sensação de saciedade é prolongada, o que evita que a gente coma em excesso nas principais refeições como almoço e jantar, auxiliando, assim, no emagrecimento. Porém, é importante tomar cuidado ao escolher esses lanchinhos, devendo sempre optar por lanches saudáveis como frutas, sucos e lanches naturais.
  • Mantém os níveis de energia constantes: isso porque nossa energia é proveniente dos alimentos. Assim, pessoas que passam longos períodos sem se alimentar acabam ficando sem energia e apresentando sintomas como cansaço e fraqueza.
  • Evita picos de glicemia (açúcar no sangue) e insulinemia, regulando, assim, os níveis de glicemia, além de controlar o apetite.
  • Mantém o metabolismo trabalhando: a presença de alimentos ativa nosso metabolismo, aumentando o gasto calórico, diferentemente de quando passamos longos períodos sem comer, pois o metabolismo fica mais lento.

Então vamos lá, se deseja entrar em forma e perder uns quilinhos , inicie uma dieta adequada de acordo com suas necessidades metabólicas ! Alimentação é a base para uma vida saudável e duradoura!

Dra. Iana Melo
Nutricionista 

COLUNA Nº 10:

Nutrição com Dra. Iana Melo - A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM NOSSO ORGANISMO


Sabemos que a água é uma substância presente em todos os organismos vivos, mas, em alguns, ela apresenta-se em maior quantidade que em outros. Essa importante substância não é estocada em nosso corpo, por isso deve ser reposta todos os dias por várias vezes.

Mas, afinal, qual é o papel da água no nosso organismo?
A água é um componente essencial de todos os tecidos corpóreos. Ela constitui mais de 60% do organismo humano e praticamente em todas as funções necessárias à vida. Depois do oxigênio é da ausência de água que mais o organismo sentirá falta, daí a importância de ser mantida uma boa hidratação corporal.

Benefícios da água:

* A água desempenha papel chave na estrutura e função do sistema circulatório;

* A água atua como meio de transporte para os nutrientes e todas as substâncias corpóreas;

* A água é essencial para os processos fisiológicos de digestão, absorção e excreção (auxiliando no processo de detoxificação);

* A água regula a temperatura corporal;

* A água age como lubrificante em diversos órgãos e articulações;

* Recomenda-se entre 30 e35ml de água/kg de peso corpóreo por dia.




Diante de tantas funções, é fundamental que fiquemos hidratados. Recomenda-se a ingestão de pelo menos dois litros e meio de água a cada dia para que nosso organismo funcione adequadamente. Além da ingestão, essa substância também pode ser retirada de todos os alimentos, que se diferenciam apenas pela quantidade de água disponível em cada um.

Alguns sintomas podem ser observados quando nosso corpo fica sem água (DESIDRATADO). Inicialmente, sentimos sede, boca seca, lábios rachados e urina mais escura. A urina é um dos mais evidentes sintomas, sendo ideal que ela esteja bem clara.

Nosso organismo consegue ficar muito tempo sem nenhum alimento, entretanto, não sem água. Pesquisas comprovam que dentro de três a cinco dias uma pessoa pode morrer caso não tenha acesso a essa substância. Sendo assim, lembre-se sempre de se hidratar, dando atenção especial aos dias quentes e ao praticar atividades físicas pesadas.



Então se mantenha SEMPRE HIDRATADO! Mesmo quando não sentir sede ( beba água ou outros líquidos ) é importante garantir sua hidratação nesta nosso clima tropical.

Fique de olho e comece de hoje a beber , vá inserindo aos poucos pequenos copos por dia e noite...quando ver estará bebendo a recomendação de no mínimo 2litros ao dia.


Dra. Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 09:

Nutrição com Dra. Iana Melo - Nutrição & Esportes


A prática esportiva promove inúmeros benefícios, como redução dos riscos de doenças, melhora na formação do corpo, diminuição do estresse e do nível de ansiedade, melhora da coordenação motora, proteção dos ossos e das articulações, e manutenção de uma vida saudável.

E quem é atleta ou pratica atividade física regularmente já sabe como uma boa dieta( alimentação) é fundamental para o rendimento e aumento da performance. A comida certa fornece energia, aumenta a disposição, melhora o desempenho físico, a imunidade e o funcionamento do intestino, além de auxiliar na recuperação de lesões. Assim, é importante escolher direito o que vamos comer monte seu prato bem colorido, variado e dividido entre : Proteínas, Carboidratos e Lipídios.

Procure evitar frituras, dar preferência a assados, cozidos ou grelhados, utilizando sempre pequenas quantidades de gordura (prefira óleo de canola no preparo). Na hora de temperar a salada, use azeite de oliva, limão e pouco sal. Legumes são saudáveis, mas não devem ser cozidos por tempo prolongado - quanto mais tempo na panela, maior a perda de nutrientes e vitaminas. Prefira cozinhar os legumes com a casca. A água do cozimento pode ser aproveitada depois para preparar o arroz.

Fracione suas refeições em quatro a seis refeições diárias. Respeitando a oferta de cada grupo de alimentos que irá fornecer nutrientes essenciais para a manutenção da vida, estoque de nutrientes no nosso corpo e como combustível para nossas atividades básicas e a prática esportiva. Hoje há um consenso da ingestão

diária de cinco porções de frutas, verduras e legumes para a manutenção de uma alimentação saudável.

Porém, ainda assim, em alguns casos o uso de suplementos pode ser indicado, devido às altas recomendações e ao tempo de ingestão alinhado aos horários de treino. Alguns dos suplementos mais usados são: os carboidratos (gel, barra, pó), as proteínas (whey protein), os aminoácidos (BCAA, arginina e creatina), vitaminas, minerais e ômega-3, que podem contribuir para retardar a fadiga muscular e melhorar a recuperação pós treino.

A alimentação adequada, individualizada, organizada, traz melhora da performance e do bom desempenho em qualquer modalidade esportiva, então você praticante de esportes procure já sua nutricionista para a elaboração de um plano alimentar de acordo com suas necessidades fisiológicas e metabólicas!

Dra. Iana Melo
Nutricionista

COLUNA Nº 08:

Nutrição com Dra. Iana Melo - Nutrição na Menopausa



Climatério é o período de transição em que a mulher passa da fase reprodutiva para a fase de pós-menopausa. Dessa forma, a menopausa (última menstruação) é um fato que ocorre durante o climatério. Há uma diminuição das funções ovarianas, fazendo com que os ciclos menstruais se tornem irregulares, até cessarem por completo. Estatisticamente, a menopausa ocorre, em média, aos 50 anos.

O climatério tem início por volta dos 40 anos e se estende até os 65 anos. Os sintomas da menopausa, como ondas de calor, ansiedade e nervosismo ou insônia, ganho de peso, insônia, irritabilidade, diminuição da atenção e memória são alguns dos incômodos dessa fase em que a mulher deixa de produzir hormônios.

E a alimentação ajuda a diminuir melhorando o bem-estar da mulher, recomeda-se os grãos, os cereais integrais, as frutas e as hortaliças pois são excelentes fontes de nutrientes que podem auxiliar no tratamento da menopausa. 


A ingestão de alimentos ricos em vitamina E, C e D3, zinco, cálcio, ácido fólico, magnésio, selênio, carboidratos integrais, proteínas de alto valor biológico, substâncias fitoestrogeneas e fitonutrientes ameniza as causas decorrentes dos déficits hormonais, de estrógenos e progesterona. 

Nessa fase, principalmente, o consumo de frutas e castanha do Pará faz toda a diferença. A vitamina C das frutas cítricas torna-se necessária para a síntese de hormônios ovarianos. Já o selênio, da castanha do Pará, além de antioxidante, fortalece as funções cerebrais que durante a menopausa têm uma diminuição. Uma alimentação adequada é muito importante no período de menopausa. Com o fim do período fértil, o organismo fica muito frágil e os alimentos agem suprindo as necessidades.

Vitamina E: diminui as ondas de calor. 
Fontes: Sementes oleaginosas e óleos vegetais.

 Vitamina B6: importante para a formação de neurotransmissores (triptofano),
melhora o bem estar.
Fontes: cereais integrais, ovos e grãos. 

Vitamina C: necessária para síntese de hormônios ovarianos. 
Fontes: Frutas cítricas. 

Ácido Fólico: ajuda a repor DNA e diminui o risco de câncer de mama. 
Fontes: vegetais verdes escuros. 

Magnésio: age no bom humor, no relaxamento muscular e na formação de neurotransmissores. 
Fontes: cereais integrais, grãos, beterraba e sementes oleaginosas. 

Cálcio: essencial para garantir a massa óssea e contração muscular. 
Fontes: Vegetais verdes, leite e derivados.

Vitamina D3: reforça o sistema imunológico, melhora a absorção de cálcio. 
Fontes: óleos vegetais. 

Selênio: antioxidante e fortalece as funções cerebrais. 
Fonte: castanha do Pará. 

Ômega 3: melhora as funções cerebrais, impulsos nervosos, regula a ação insulínica - glicose, diminui colesterol ruim (LDL) e melhora a fluidez sanguinea. 
Fontes: linhaça e peixes de água fria. 

Substâncias fitoestrogenas: possuem ação similar ao hormônio estrógeno. Proteínas de alto valor biológico: para evitar o enfraquecimento e a diminuição dos músculos. 
Fontes: ovos, aves e carne bovina. 

Zinco: é necessário para síntese de hormônios, para melhorar as funções ovarianas e otimizar as funções estrogênicas. 
Fontes: Frutos do mar e peixes.

COLUNA Nº 07:

Nutrição com Dra. Iana Melo- Nutrição do Idoso.


A qualidade de vida dos idosos está relacionada à possibilidade de se cumprir funções diárias básicas adequadamente, se sentir bem e viver de forma independente. O envelhecimento é caracterizado por uma série de modificações fisiológicas e psicológicas que estão relacionadas, por sua vez, com alterações no estado nutricional. A boa alimentação é uma preocupação constante também para a terceira idade, pois uma série de fatores, que enumeramos a seguir, podem causar deficiências importantes para o organismo:

* Problemas odontológicos: falta dos dentes, próteses antigas e mal ajustadas e doenças da cavidade oral e das gengivas.

* Problemas de deglutição: com dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido a patologias da garganta e do esôfago.

* Perda ou diminuição do paladar e do olfato (cheiro).

* Problemas psico-geriátricos: principalmente depressão, tristeza, desânimo, apatia e solidão.

* Uso de muitas medicações que podem trazer muitos efeitos colaterais e perda de apetite, bem como problemas gástricos, como azia e a gastrite.

* Não ter quem prepare as refeições, levando o idoso a preferir alimentos de mais fácil preparo e consumo, na maioria ricos em calorias e açúcar, pobres em vitaminas e proteínas.

No idoso com demência, o ato de alimentar-se pode ser ainda mais complicado, pois pela confusão mental e pela dificuldade de realizar até as mais simples tarefas, como "fazer seu próprio prato" e levar o garfo à boca, podem gerar estresse, cansaço para ele e para seus cuidadores. Acrescenta-se o fato de que, com o avanço da doença, o idoso tem cada vez mais dificuldade de mastigação e de deglutição de alimentos sólidos, o que pode provocar engasgos e tosse. Assim, é importante o cuidador observar quando o idoso engasga ou tosse ao comer, pois poderá estar iniciando um quadro de disfagia (dificuldade de engolir), mais comum em fases mais tardias da doença de Alzheimer.

O idoso deve possuir uma dieta equilibrada em carboidratos, proteínas e gorduras. A aceitação de vitaminas e minerais são essenciais por adequar diversas funções no organismo, atuando como antioxidante e prevenindo o envelhecimento e aparecimento de doenças.

Atitudes simples, como servir as refeições em local agradável (limpo, arejado, de preferência de cor clara, com piso não-derrapante, com mobiliário adequado e com espaço livre para facilitar a circulação das pessoas), sentar o idoso confortavelmente à mesa em companhia de outras pessoas (familiares, amigos, dentre outras pessoas), disciplinar e fracionar o consumo de alimentos estabelecendo horários (oferecendo refeições menos volumosas mais vezes ao dia), oferecer a eles refeições atrativas (combinar, de acordo com as recomendações para a faixa etária, alimentos construtores, energéticos e reguladores, oferecendo refeições coloridas) e saborosas (usar temperos naturais como alho, cebola, cebolinha, cheiro verde, salsa, orégano e outros, evitando, assim, o abuso do sal), e promover um contraste de cor entre os utensílios e o forro da mesa, melhoram o estado de ânimo do idoso, influenciando, positivamente, o seu apetite.


Pode-se, também, colocar um fundo sonoro neste ambiente, desde que a opção seja por músicas suaves e que atendam à preferência da faixa etária, pois o idoso tende a degustar os alimentos com mais tranqüilidade. Tais condutas proporcionam ao idoso mais prazer com a alimentação.

A adoção dessas condutas, associada ao domínio cognitivo dos fatores que afetam o consumo alimentar dos idosos, propiciará aos profissionais de saúde e as casas de amparo a Terceira Idade o investimento em intervenções que contribuirão, positivamente, para o consumo alimentar desse segmento populacional e, consequentemente, auxiliarão na melhoria do seu estado nutricional.


COLUNA Nº 06:

Nutrição com Dra. Iana Melo - Anemia Ferropriva



Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a anemia causada pela deficiência de ferro é considerada a carência nutricional mais prevalente no mundo. No Brasil, a anemia ferropriva afeta principalmente crianças abaixo dos dois anos de idade, gestantes e idosos. Entretanto, pessoas com uma dieta pobre em ferro estão sujeitas a desenvolver a doença. A anemia ferropriva resulta da interação de múltiplos fatores. Dentre eles, um dos mais importantes, é a ingestão deficiente de ferro, especialmente devido ao baixo consumo de alimentos de origem animal, ou seja, a uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal ( vegetarianos ou veganos).

O ferro é essencial para a produção dos glóbulos vermelhos e seus níveis baixos no sangue comprometem toda cascata de produção das hemácias. Dentro dos glóbulos vermelhos existe uma proteína chamada hemoglobina que tem na sua estrutura bioquímica a presença de moléculas de ferro e de cobalto (o cobalto está presente na vitamina B12). A hemoglobina é a responsável pelo transporte do oxigênio que respiramos até todas as células do corpo humano. Na diminuição desta (hemoglobina) o transporte de oxigênio fica comprometido e várias consequências danosas serão desencadeadas. Estima-se que 90% das anemias sejam causadas por deficiência de ferro.

Os sintomas da anemia ferropriva são:

* Fadiga crônica e desânimo

* Cansaço aos esforços

* Pele e mucosas pálidas (descoradas)

* Tonturas e sensação de desmaio

* Dores de cabeça e dores nas pernas

* Queda de cabelo e unhas fracas e quebradiças

* Falta de apetite

* Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos )

* Dificuldade de concentração e lapsos de memória.

Com um simples exame de sangue já é possível confirmar se o paciente está anêmico e se é a carência do ferro a causa. Os exames mais apropriados são:

Hemograma (série vermelha): detecta se a taxa de hemoglobina está baixa e se o formato dos glóbulos vermelhos está alterado. Glóbulos vermelhos muito pequenos (microcitose) e de coloração mais descorada (hipocromia ) são dados que confirmam ser a deficiência de ferro a principal causa

Ferritina: avalia as reservas de ferro dentro do organismo, que geralmente estão baixas na anemia ferropriva

* Outros parâmetros como dosagem de ferro e capacidade total de ligação do ferro podem se alterar em outras condições clínicas e não apenas na anemia ferropriva, devendo ser avaliados com cautela para não haver confusão no diagnóstico.

Estes parâmetros acima citados, quando alterados, muitas vezes exigem exames complementares à fim de procurar causas para a carência de ferro. Uma boa anamnese alimentar (entrevista sobre os hábitos alimentares do paciente) pode confirmar uma alimentação pobre em ferro.

A prevenção primária começa evitando uma alimentação pobre em ferro. Os alimentos mais ricos em ferro são:



* Carne vermelha

* Gema de ovo

* Melaço da cana

* Folhas verde escuras (rúcula, agrião, couve, espinafre, etc)

* Leguminosas como feijão, ervilha, grão-de-bico, soja, lentilhas

* Fígado, miúdos de peru e frango.


Como o ferro de origem vegetal tem uma baixa absorção intestinal recomenda-se acrescentar na mesma refeição alimentos fontes de vitamina C como frutas cítricas (laranja, limão, abacaxi, acerola), pois esta vitamina aumenta a absorção do ferro vegetal na mucosa intestinal. De maneira contrária o cálcio pode diminuir a absorção de ferro de origem animal e alimentos como leite e derivados (queijos, iogurtes) não devem estar na mesma refeição contendo carne vermelha, principalmente quem está tratando de anemia ou corre maior risco de tê-la como as situações citadas nos grupos de risco.

O não tratamento da anemia por carência de ferro pode trazer complicações cardiovasculares como insuficiência cardíaca podendo levar ao óbito, quando a anemia for profunda. Em casos de anemia mais leve o paciente poderá se queixar frequentemente dos sintomas acima citados e sua imunidade pode ficar comprometida e infecções frequentes podem ocorrer. O tratamento será a reposição de ferro por meio de suplementos, além de uma dieta alimentar com alimentos ricos em ferro.

Se você apresenta pelos menos quatro sintomas da anemia ferropriva, consulte sua nutricionista. Além da avaliação clínica, exames laboratoriais irão confirmar o diagnóstico.

COLUNA Nº 05:

Nutrição com Dra. Iana Melo - Ômega 3, ômega 6 e ômega 9: onde encontrá-los e quais benefícios proporcionam?



Os ácidos graxos dos grupos ômega desempenham papéis fundamentais para o bom funcionamento do metabolismo humano. Como constituintes das gorduras insaturadas, são usados pelo corpo como energia, além de colaborarem na produção de hormônios. No entanto, especialmente para os casos do ômega 3 e do ômega 6, que não são produzidos por nosso organismo, faz-se necessária a incorporação deles à dieta. Por tal motivo, são denominados ácidos nutricionalmente essenciais.


A importância dos ácidos graxos do grupo ômega para a saúde

Segundo os dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia:

Ômega 9

O principal representante deste grupo é o ácido oléico. Este colabora para a redução do colesterol do sangue, e para a diminuição do colesterol ruim (LDL), além de ajudar a diminuir a agregação de plaquetas. Pode ser incorporado à dieta por meio do consumo dos óleos de oliva e colza, da azeitona, do abacate e de oleaginosas (castanhas, nozes, amêndoas).

Ômega 6

Este conjunto é representado principalmente pelo ácido linoléico (AL) encontrado principalmente em óleos vegetais, como milho, soja e colza. O AL está relacionado à redução do colesterol total e do colesterol ruim (LDL) e ao aumento do colesterol bom (HDL).

Uma vez ingerido, o AL pode ser transformado em outros ácidos graxos do conjunto. O mais importante é o acido araquidônico (AA). Este também pode ser obtido diretamente por meio da alimentação, pois é encontrado em carnes e na gema do ovo.

Ômega 3

O representante mais abundante deste grupo é o ácido alfa-linolênico (ALA). Os alimentos que o fornecem são principalmente as sementes de linhaça e de chia, das quais pode-se extrair o óleo. Também pode ser encontrado em quantidade significativa em nozes e no óleo de colza. O ALA é necessário para a manutenção das membranas celulares, funções cerebrais e transmissão de impulsos nervosos.

Encontrado em algas marinhas e peixes, como o salmão, o atum, a sardinha, o arenque e a cavalinha. Tanto o EPA quanto o DHA estão relacionados à diminuição do nível de colesterol total e triglicérides no sangue, e ao aumento do colesterol bom (HDL).

A importância de ter uma dieta rica no consumo de alimentos fonte de ômega 3

Por ser um anti-inflamatório, o ômega 3 colabora na redução do processo de ocorrência da aterosclerose, que é uma doença inflamatória crônica diretamente ligada à maior suscetibilidade à ocorrência de infarto e AVC isquêmico.

Além de ajudar a proteger os músculos cardíacos, o ômega 3 representa um terço dos lipídeos no cérebro e a carência dessas substâncias é maléfica para o organismo ainda na fase fetal. Por isso, é comum que os médicos recomendem a suplementação de DHA e EPA durante a gravidez e a lactação.

Em adultos e principalmente idosos, a carência de ômega 3 pode colaborar para o desenvolvimento de sintomas de ansiedade e depressão. De acordo com o que é descrito em estudo, o consumo de DHA melhora problemas relacionados à depressão, pois é capaz de melhorar a ligação entre neurotransmissores e receptores. Enquanto o EPA tende a aumentar o suprimento de oxigênio e glicose para o cérebro e protege contra o estresse oxidativo.

A recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) é o consumo regular de 200 mg a 500 mg por semana de ácido EPA e DHA, como método preventivo à doenças cardiovasculares, como o infarto e o AVC isquêmico. Estas concentrações podem ser obtidas através do consumo de peixe duas vezes por semana. Para o caso de pessoas que não incluem peixe em na dieta, a OMS recomenda o aumento no consumo de alimentos ricos em ALA. Este, como mencionado anteriormente, ao ser ingerido, pode se transformar em EPA e DHA. Existe também a alternativa de incorporar à dieta o consumo de algas marinhas, tipicamente usadas na culinária oriental, que, como os peixes marinhos, também são fontes de EPA e DHA.



Essas recomendações não contemplam os casos específicos de pessoas que são orientadas a suplementar o ômega 3 através do consumo de cápsulas de óleo de peixe, ou extrato de algas marinhas como mencionado acima. Contudo, é importante salientar que a suplementação alimentar de ômega 3 deve ser feita apenas quando recomendada por um médico ou nutricionista, pois em alguns casos, o excesso de ômega 3 pode fazer mal à saúde.


COLUNA Nº 04:

Nutrição com Dra. Iana Melo - A Importância do Consumo Diário das Fibras



A fibra alimentar compreende as partes comestíveis dos vegetais que o nosso intestino delgado é incapaz de digerir e absorver, passando para o intestino grosso intactas. Entre elas inclui-se os polissacarideos não amilóides (por exemplo: celulose, hemicelulose, gomas e pectinas), os oligossacarideos (por exemplo: inulina), a lenhina e substâncias derivadas das plantas (por exemplo: ceras, suberinas). O termo fibra alimentar também inclui um tipo de amido conhecido como amido resistente (encontrado nas leguminosas, sementes e grãos parcialmente moídos e alguns cereais de pequeno almoço), uma vez que resiste à digestão a nível do intestino delgado e atinge o intestino grosso inalterado.

As fibras são famosas por seus benefícios ao trânsito intestinal – mas não é só isso. De origem vegetal, elas ainda auxiliam na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares e diabetes; no controle do colesterol sanguíneo; e até mesmo na prevenção e no combate à obesidade.

O consumo de fibras diariamente traz uma série de benefícios para nossa saúde, confira alguns:



1- Reduz o colesterol total

2- Ajuda a controlar a glicemia

3- Bom funcionamento intestinal

4- Previne o aparecimento de câncer intestinal

5- Proporciona sensação de saciedade

6- Auxilia a controlar o peso e outros mais...


O ideal é incluir as fibras alimentares na dieta gradativamente, para evitar a sensação de inchaço ou dores provocadas por gases; e consumir os alimentos ricos nestas substâncias junto com água – o que dilui as fibras solúveis formando o “gel” responsável por melhorar o trânsito intestinal e trazer os outros benefícios ao corpo. Aliás, as fibras não oferecem calorias ao nosso corpo, já que não são absorvidas pelo organismo. Assim, elas são uma arma até para ajudar o emagrecimento.

Decididamente quem anseia por conquistar uma silhueta esbelta, não pode abrir mão do consumo diário de fibras na sua alimentação. Pois é na refeição com fibra que garantimos uma maior saciedade ou seja você demora mais tempo para sentir fome novamente.

A recomendação de ingestão de fibras é de 25 a 30 gramas/dia. (equivalente a duas colheres de sopa de Farelo de Aveia, por exemplo, combinado com alimentos integrais, legumes, verduras e frutas).

Uma boa forma de consumir as fibras é acrescentá-las na salada, iogurte, sopas, arroz com feijão, entre outros. Substituir o pão branco pelo integral, incluir cereais matinais em seu café da manhã, trocar o arroz e macarrão branco pelos integrais, consumir mais frutas, verduras e legumes ao longo do dia também são bons exemplos.

Fica a dica – As fibras só desempenham suas funções, com o auxílio da água, portanto é indispensável que a ingestão de líquidos fique em torno de 1,5 – 2 litros por dia, para evitar prisão de ventre e gases.

Alimentos Fontes de Fibras :

* Frutas (bagaço, casca);

* Legumes e Verduras; * Farelo de Aveia, Aveia em Flocos, Farinha de Linhaça, Chia, Quinua (Grãos e Flocos);

* Amaranto em Flocos, Granola;

* Farinha de Banana Verde, Farinha de Maracujá, Psyllium, etc.

Para desfrutar de todos os benefícios que as fibras podem proporcionar a saúde, varie seu cardápio diariamente e pratique atividade física regular. Em caso de dúvidas, consulte sempre uma nutricionista! Boa semana á todos!


COLUNA Nº 03:


Nutrição com Dra. Iana Melo - PÃO Integral ou PÃO Branco, qual pão é o melhor


Qual a principal diferença entre esses pães?

O pão integral difere do branco no tipo de farinha utilizada para sua fabricação. O pão integral atualmente comercializado contém farinhas integrais, que apresentam pedaços de grãos. Isso faz com que estas farinhas tenham um teor de vitaminas e minerais mais elevados, já que estes nutrientes se encontram no farelo e no gérmen do trigo, partes que são retiradas durante a moagem da farinha branca. Normalmente, utiliza-se as duas farinhas juntamente, as quantidades podem variar de 50 a 85% de farinha integral, podendo-se adicionar farinha de centeio também, de acordo com o tipo de produto que se pretende obter.

Qual é mais nutritivo?

Como já dito, ambos apresentam vitaminas e outros compostos importantes para a dieta humana. Podemos listar o amido, que funciona como "combustível" para o organismo. A vitamina B1, importante para a nutrição celular, funcionamento dos músculos e sistema nervoso. Vitamina B2, essencial parao crescimento e metabolismo. Vitamina E, que previne as peroxidações e o envelhecimento. Também são ricos em magnésio, cálcio, potássio, fósforo e ferro. Encontramos essas substâncias nos dois pães entretanto, no pão integral as quantidades são mais significativas.

Um engorda menos que o outro?

Apresentam uma diferença no valor energético, uma fatia de 100 gramas do pão branco tem aproximadamente 40 calorias a mais (230 integral x 270 branco). Caso você esteja de olho na balança, alguns fatores podem fazer você decidir comer pão integral: normalmente é mais consistente, implicando em maior esforço de mastigação, durante mais tempo o que, o torna mais saciante e leva a uma menor ingestão de alimentos. Sua riqueza em fibras e amido também o torna mais nutritivo e nos permite passar mais tempo sem a sensação de fome, além de contribuir para uma menor biodisponibilidade dos açúcares e gorduras consumidos simultaneamente, promovendo um menor ganho energético.

O pão integral pode regularizar o intestino?

Por conter grande quantidade de fibras, principalmente celulose, tem um importante efeito na regulação do trânsito intestinal, absorvendo água e circulando pelo intestino, o que aumenta o volume de sais e facilita sua eliminação.


COLUNA Nº 02:

Nutrição com Dra. Iana Melo - A Importância da Nutrição Adequada na Gestação



Com a gravidez fica evidente que, aumentam as necessidade nutricionais e um cuidado redobrado com a alimentação, alguns cuidados são fundamentais para garantir a saúde e perfeita formação do bebê. Ai você se pergunta e qual é a importância, tanto para a mãe quanto para o bebê, de uma alimentação de qualidade? O que consumir para que todas as necessidades alimentares sejam atendidas? Quais são as quantidades adequadas? Quais alimentos devem ser evitados?

Vamos deixar claro que a gravidez não é o momento de comer tudo o que quer e a hora que quiser. A frase “agora tenho que comer por dois porque estou grávida” não é válida.

No período de formação do bebê, o corpo da mãe utiliza uma parte de líquidos e energia oriundos da alimentação que ajudam no crescimento e na manutenção dos artifícios que protegem o feto, como a placenta e o líquido amniótico. A outra parte da energia fica retida em forma de gordura, localizando-se no abdômen, costas e coxas, sendo utilizada no decorrer da gravidez e do aleitamento. Porém, caso haja um exagero no consumo de calorias, a energia ficará armazenada como gordura localizada, que por muitas vezes significa aqueles " quilinhos a mais " que vão ficar ou ficaram da gestação.

Durante toda a gravidez, a mulher deve comer a cada três horas recomenda-se uma alimentação bastante variada e colorida, incluindo seis porções diárias de pães e cereais, de preferência integrais, cinco de frutas e três a quatro porções de legumes e verduras. Além disso, carnes, leite e derivados, sempre variando para assim obter os mais variados minerais e vitaminas que mamãe e bebê precisam. Não se esquecendo de beber pelo menos dois litros de água por dia.

O primeiro trimestre é marcado por um aumento da frequência cardíaca e volume do sangue da mamãe, fase importante de desenvolvimento de partes vitais do bebê, como o sistema nervoso. Nessa fase, a ingestão de ferro, ácido fólico e líquidos são interessantes. Isso não quer dizer que esses componentes são importantes só nessa fase, eles têm que fazer parte de toda a gestação.

A mamãe tendo uma noção do valor de cada nutriente poderá montar pratos de acordo com o seu paladar e com a etapa da gravidez. Pegue a agendinha e anote alguns exemplos como :

FERRO: encontrado em carnes, fígado, ovos, feijão e verduras (espinafre, por exemplo). Para melhor absorção do ferro pelo organismo, consuma na mesma refeição alimentos ricos em vitamina C, como frutas cítricas e tomate, e evite alimentos ricos em cálcio, como leite e seus derivados, que diminuem a absorção.

ÁCIDO FÓLICO:
 encontrado em vegetais verde escuros (espinafre, couve, brócolis), cereais e frutas cítricas. O cozimento pelo microondas e altas temperaturas destroem o ácido fólico. Prefira cozinhar no vapor. Já a partir do segundo trimestre de gestação, é hora de se reforçar a ingestão de vitaminas C (age na formação do colágeno – pele, vasos sanguíneos, ossos e cartilagem, além de fortalecer o sistema imunológico da mamãe) e B6 (importante para o crescimento e o ganho de peso do feto e a prevenção da depressão pós-parto) e do mineral e magnésio (favorece a formação e o crescimento dos tecidos do corpo).

Anotou ? Então você que esta nesta fase de transformações fisiológicas, preparando-se para nutrir um bebê em formação e no auxilio da recuperação pós parto o acompanhamento nutricional necessário!


Procure seu (sua) Nutricionista!


COLUNA Nº 01:


A busca pela qualidade de vida e bem – estar é uma preocupação cada vez mais presente no conjunto da sociedade. Nutrição e qualidade de vida caminham juntas. A boa saúde é fundamental para o bem-estar e o desenvolvimento econômico e social sustentável. Não é possível deixar de considerar a alimentação como fator fundamental da saúde das pessoas. “Que a comida seja o teu alimento e o alimento o teu remédio” pregava Hipócrates – o Pai da Medicina – 400 anos antes de Cristo.

Para que uma pessoa entenda como é a alimentação correta, foi criada a Pirâmide de Alimentação Equilibrada que divide cada tipo de alimento de acordo com a necessidade bruta de cada organismo. Nela, percebe-se que a quantidade de ingestão de cada alimento é diferente, como se pode ver abaixo:





Cada divisão da pirâmide compõe o nível de proteínas, carboidratos, gorduras, vitaminas, fibras, minerais e água que estamos ingerindo através dos alimentos. Esses possuem grande importância para o funcionamento do organismo, pois é um tipo de combustível para que nosso corpo exerça seus deveres de forma correta.

Os carboidratos fornecem energia para o corpo,
As gorduras fornecem energia e auxilia no transporte de vitaminas,
As vitaminas exercem função auxiliar no bom funcionamento do organismo,
As fibras, em geral, normaliza o funcionamento do intestino, controlam a glicose e o colesterol do sangue e ainda dão a sensação de saciedade.
A água hidrata o organismo e auxilia no transporte dos nutrientes.

Os alimentos são condições essenciais para a vida, ou seja, para que a alimentação seja feita de maneira correta tem que ser ingerida na quantidade e variedade adequadas, caso contrário o organismo não desenvolve corretamente suas funções e acaba por não conseguir prevenir as doenças causadas por uma má alimentação (subnutrição, desnutrição, raquitismo, anemias, infecções, doenças crônicas e outras).
Uma boa alimentação conjugada com hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, são fatores essenciais na promoção da saúde e prevenção de doenças.

Por isso é importante à orientação da profissional nutricionista para detectar possíveis carências nutricionais e planejar uma alimentação balanceada de acordo com a necessidade de cada individuo.

Fica a dica ! Procure sua Nutricionista!


Está coluna é um oferecimento:


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