Manifestantes se reuniram no entorno do Centro Cultural Dragão do Mar, na Praia de Iracema, após concentração nas praças da Bandeira e do Carmo, no Centro de Fortaleza. Segundo a organização, o protesto reuniu 50 mil pessoas a favor da democracia e do governo Dilma Rousseff. A Secretaria da Segurança estima que 10 mil pessoas participaram. A concentração começou por volta das 15 horas e a caminhada, por volta das 17 horas.
Em um palco armado no centro cultural, estiveram presentes o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), a vice Izolda Cela (PT), o ex-governador Cid Gomes (PDT) e o deputado federal José Guimarães (PT), líder do Governo Federal na Câmara dos Deputados.
"Vamos cumprir o papel importante de defender a democracia neste país. Ela [Dilma Rousseff] me colocou na missão fundamental para que sejamos interlocutores explicando o que está aconcendo no país: só pode haver impeachment se houver crime, não existe nenhum crime. A denúncia das pedaladas não tem justificativa e o que estão tentando é um golpe. Cinquenta e quatro milhões de brasileiros elegeram a presidente Dilma, se querem a presidência, vão pra urna. Um partido aliado ao governo por 13 anos deixa em três minutos. É inaceitavel", disse o governador Camilo Santana (PT).
"Fico muito feliz com a democracia brasileira que permite projetos contra e a favor da Dilma. Eu sou dos que acreditam que Dilma foi eleita e não pode ser derrubada por uma meia dúzia de achacadores liderada pela maior praga do Brasil: o PMDB'', disse Cid no palanque.
Guimarães comentou a saída do PMDB da base de apoio do Governo Federal. "A saída do PMDB ocorreu em um excelente momento e podemos constatar isso pelas manifestações de hoje pelo Brasil. O governo vai poder repactuar sua base e já dialoga com diversos partidos com interesse em combater o golpe. As manifestações pelo golpe acabaram e nós estamos cada vez mais presentes nas ruas'', disse. ''No sábado, teremos um grande ato com o presidente Lula que vai reforçar ainda mais nossa luta no Ceará'', acrescentou.
Francisco de Assis Diniz, da Frente Brasil Popular, um dos organizadores do evento, diz que a manifestação faz parte de uma mobilização nacional a favor do governo Dilma. ''Ato é contrário a um golpe contra a democracia. Não podemos aceitar que uma presidente que não cometeu crime seja julgada no tapetão por um grupo de políticos que responde a vários crimes. Está em jogo a democracia e a conquista de direitos trabalhistas. O ato de hoje é um apoio às demais manifestações que ocorrem no país, mas a grande manifestação, em Fortaleza vai ocorrer no sábado, na presença do ex-presidente Lula'', disse Diniz.
Interior
Em Sobral, Norte do Ceará, cerca de 500 pessoas, segundo os organizadores se reuniram no Boulevard do Arco do Triunfo, na região central da cidade. Entoando gritos de “A favor da Democracia” e “Não vai ter golpe”, os manifestantes defenderam o Partido dos Trabalhadores e a permanência de Dilma Rousseff no governo. O protesto começou por volta das 18 horas quando começaram as apresentações de artistas locais. Vinte atrações animaram a manifestação dos sobralenses, que só deve terminar às 23 horas, segundo a organização. A Secretaria da Segurança ainda não divulgou a estimativa de participantes nos protestos do Ceará. A Secretaria da Segurança estima a participação de 100 pessoas.
Em Sobral, Norte do Ceará, cerca de 500 pessoas, segundo os organizadores se reuniram no Boulevard do Arco do Triunfo, na região central da cidade. Entoando gritos de “A favor da Democracia” e “Não vai ter golpe”, os manifestantes defenderam o Partido dos Trabalhadores e a permanência de Dilma Rousseff no governo. O protesto começou por volta das 18 horas quando começaram as apresentações de artistas locais. Vinte atrações animaram a manifestação dos sobralenses, que só deve terminar às 23 horas, segundo a organização. A Secretaria da Segurança ainda não divulgou a estimativa de participantes nos protestos do Ceará. A Secretaria da Segurança estima a participação de 100 pessoas.
Praça da Bandeira
Grupo de médicos exibe faixa e camisetas com dizeres "não vai ter golpe'' na concentração do protesto contra o impeachment na Praça da Bandeira. Um grupo de juristas também está na praça para o protesto. "A constituição não prevê golpes e a nossa classe não pode ser manchada por juízes e procuradores em busca de holofotes. Viemos reivindicar respeito à Constituição e à presidente Dilma", disse Gustavo Almeida.
Grupo de médicos exibe faixa e camisetas com dizeres "não vai ter golpe'' na concentração do protesto contra o impeachment na Praça da Bandeira. Um grupo de juristas também está na praça para o protesto. "A constituição não prevê golpes e a nossa classe não pode ser manchada por juízes e procuradores em busca de holofotes. Viemos reivindicar respeito à Constituição e à presidente Dilma", disse Gustavo Almeida.
Segurando uma faixa com a frase "somos todos Lula. pela Democracia'', o pastor Elias Araújo Moreno, participante do evento, diz que a retirada de Dilma ''põe em risco todas as conquistas sociais de 12 anos e atinge diretamente a nossa democracia, que precisa ser fortalecida no momento da crise, e não enfraquecida''. Moreno é morador do Bairro Conjunto Ceará e foi ao ato junto com um grupo de uma igreja evangélica.
Também na Praça da Bandeira, Antônio Quirino montou um mural com fotos de pessoas assassinadas durante a Ditadura Militar. "Os vivos estão hoje aqui honrando a memória dos que lutaram na ditadura, não vamos permitir um novo golpe e não aceitamos golpe de estado'', disse Quirino. Durante a concentração, participantes tocam instrumentos de percussão ne exibem bandeiras vermelhas.
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