O delegado Alexandre Gusman informou ao UOL que, no dia 7 de junho, o menino teria solicitado no aplicativo uma corrida que duraria cerca de cinco minutos e acabou durando cerca de 40 minutos. A demora excessiva fez a mãe ficar desconfiada e, pressionando, o filho contou o que havia acontecido ela registrou o boletim de ocorrência.
"Ele contou que o motorista parou em um local próximo da delegacia, o ameaçou com uma arma e abusou dele sexualmente", disse Gusman. Após o ocorrido, o homem deixou o garoto perto do destino final e e ordenou que ele não contasse nada a ninguém porque sabia onde ele estudava e iria atrás dele, de acordo com o delegado.
A Polícia Civil acionou a Uber, que forneceu os dados do motorista, e a vítima voltou à delegacia e reconheceu o agressor por foto. O caso foi encaminhado ao Ministério Público, e foi decretada prisão temporária do motorista, que agora ficará detido ao menos por 30 dias.
O carro utilizado na corrida também já foi apreendido e passará por perícia na noite desta quinta-feira (14).
Em nota enviada ao UOL, a Uber lamentou o ocorrido e ressaltou que "nenhum comportamento dessa natureza é tolerado", que "repudia qualquer tipo de assédio ou violência" e que "está sempre à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais, nos termos da lei". Segundo a empresa, o motorista foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita.
*Uol.
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