A ex-prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT) divulgou uma nota, nesta terça-feira (19), em que denuncia estar sendo perseguida pela coordenação da coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, arquitetada por Cid Gomes (PROS).
Luizianne participa da chapa, encabeçada pelo também petista Camilo Santana, concorrendo à vaga na Câmara de Deputados e, de acordo com ela, seu programa político, que deveria ter sido exibido hoje, no lançamento do horário eleitoral gratuito de rádio e TV reservado ao grupo, não foi ao ar por ordem do governador. A ex-prefeita classifica a ação como ilegal e ameaça recorrer à Justiça para que o caso, interpretado por ela como autoritário e anti-democrático, seja apurado.
A coordenação Coligação “Para o Ceará Seguir Mudando”, em contato com a produção do Ceará News 7, negou qualquer veto à campanha publicitária de Luizianne. De acordo com a assessoria de Camilo, nem todos os candidatos que compõem a aliança tiveram seus programas veiculados no mesmo dia por conta da limitação de tempo, imposto pela Justiça Eleitoral. No entanto, a coligação garante que todas as produções serão exibidas.
Quanto questionada sobre a ordem de transmissão das propagandas eleitorais, inclusive a de Luizianne Lins (PT), a assessoria não soube informar a programação estabelecida para contemplação de todos os candidatos durante o horário eleitoral gratuito.
Leia, na íntegra, a nota publicada pela coordenação da campanha de Luizianne Lins.
Nota à imprensa
O grupo político que ora controla o Ceará, sob a liderança do governador Cid Gomes, dá mostras mais uma vez de seu espírito autoritário e anti-democrático. O programa da candidatura de Luizianne Lins a deputada federal, bem como a do companheiro Eudes Xavier, não foi exibido hoje no horário eleitoral gratuito por uma decisão unilateral do comando da campanha majoritária.
De modo ilegal, querem nos obrigar a seguir uma estética específica, violentando a autonomia e o direito de cada candidato em transmitir suas ideias e propostas do modo que achar mais adequado.
Não fazemos ataques, não usamos de revanchismo, nem mesmo negligenciamos o nome do candidato a governador pela coligação (a marca da campanha de Camilo Santana consta nos programas que foram produzidos). Mas tivemos nosso programa proibido de ser exibido de forma autoritária pelo comando da campanha.
Vamos agora recorrer à justiça para que se faça valer a legislação e que nossos direitos sejam respeitados.
Coordenação da campanha de Luizianne Lins 1313 deputada federal
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