Explica-se: com regras extremamente rígidas para definir candidaturas, o Novo impõe que um dirigente não pode ser candidato. E vice-versa. A orientação do partido é que o dirigente que pretende ser candidato abra mão de suas funções partidárias até o próximo dia 30 de junho, 12 meses antes de começar o processo das convenções que vão oficializar as candidaturas.
Portanto, a renúncia sugere que GL tem a pretensão de ser candidato a prefeito de Fortaleza. Caso permanecesse à frente da sigla, a candidatura estaria descartada. Ao deixar a função, no mínimo, Geraldo se coloca como protagonista do jogo até o momento de definição final das candidaturas, que vai ocorrer somente em agosto do próximo ano.
Focus apurou que havia um movimento de pressão do comando nacional para que Geraldo deixasse a presidência estadual da sigla e se garantisse como opção. Quem assume o comando formal do Novo no Ceará é o economista Célio Fernando Melo.
Além de GL, Focus apurou que outra possível opção do partido é o advogado Rodrigo Marinho, que foi o candidato novista a deputado federal com melhor votação no Ceará em 2018 e hoje é assessor da liderança da sigla na Câmara dos Deputados.
Como já revelado pelo Focus, também não deve ser descartada a possibilidade da candidatura da médica Mayra Pinheiro. Hoje servindo ao Ministério da Saúde, Mayra está filiada ao PSDB, partido pelo qual foi candidata ao Senado em 2018, obtendo votação significativa. A médica mantém boas relações com o Novo a ponto de ser convidada como palestrante em evento da sigla sobre políticas públicas de saúde.
*Focus.Jor
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