Pascoal nasceu na cidade de Groaíras, no noroeste de Ceará, em 23 de abril de 1950, filho de Sebastião Ximenes Melo e Lídia Ximenes de Melo, sendo o terceiro filho de uma família de 12 filhos. Maria das Graças nasceu em Cariré, também no noroeste cearense, em 2 de setembro de 1953, filha de Dico Monteiro e Vicentina Monteiro, que também teve uma dúzia de filhos.
Na década de 60, o casal homenageado encontrou-se na escola paroquial Pio XII, em Groaíras, onde cursavam o ensino primário. Desde 1966 estão juntos. Ao completar 18 anos, Pascoal foi para o Rio de Janeiro, onde enfrentou dificuldades típicas de uma metrópole, onde foi vendedor de livros e garçom, quando também despertou-se para o jornalismo, como ajudante na gazeta de Notícias, em 1971. De volta ao Ceará, casou-se com Maria das Graças. Da união, nasceu a única filha, Ana Rita Monteiro Melo.
Nesta ocasião, Maria das Graças já era serventuária da Justiça do Trabalho, enquanto pascoal era vendedor lojista e motorista de táxi nas horas vagas. Na Justiça do Trabalho, Maria das Graças iniciou sua vida pública no cargo de auxiliar judiciário em 1975, sendo promovida a técnico judiciário em 1985. Foi professora de Direito do Trabalho na Universidade de Fortaleza (Unifor). Em 1988 Maria das Graças passou em concurso público para a magistratura trabalhista, quando toda a família veio para Sergipe e onde foi a lotação da nova juíza do trabalho.
Pascoal, formado em Direito em 1988 pela Unifor, acompanhou a esposa nesta jornada para Sergipe e começou a trabalhar como advogado, até ser admitido, por concurso público, para servidor do TRT, onde ocupou destacadas funções, como a de diretor da secretaria da 3ª junta. Com o passar dos anos, a juíza trabalhista chegou à presidência da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 20ª Região, depois foi promovida à juíza do Tribunal Regional do Trabalho. Em dezembro de 2008, tomou posse como presidenta do TRT da 20ª Região, com mandato para o biênio 2008/2010, cargo que atualmente exerce.
Após a aposentadoria, Pascoal passou a se dedicar à literatura, mas sem deixar de lado a condição de advogado. É radialista, fundou o jornal O Ceará, foi correspondente da Tribuna do Ceará, O Povo e do Diário do Nordeste. Atualmente, é articulista da revista Perfil e do portal Infonet. Em 2008, lançou o livro Experimente Mudar, recebido com sucesso pela crítica e pelos leitores. Pascoal é sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, ocupa a cadeira de número 11 do Movimento de Apoio Cultural da Academia Sergipana de Letras e recentemente foi eleito para a cadeira número 17 da Academia Sergipana de Letras, sucedendo o escritor e poeta Mário Cabral.
*com informações Site do Escritor.
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