Documentos que vieram a público nesta semana mostram que o ex-presidente da Fifa, João Havelange, e seu ex-genro, o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, receberam US$ 40 milhões em subornos relativos a contratos comerciais envolvendo o futebol entre 1978 e 2000.
Na verdade os subornos podem ter passado de US$ 40 milhões, isso porque os valores ainda não foram fechados pela Justiça suíça. O escândalo agora está sendo investigado pelo Parlamento Europeu, que apresentou um relatório parcial sobre o caso nesta semana.
Venda de direitos de transmissão
Uma das vertentes das investigações aponta, por exemplo, que Havelange e Teixeira usaram o fundo Renford Investiments e a empresa Garantie JH para coletar propinas na venda de direitos de transmissão dos jogos das Copas do Mundo “para um país da América do Sul”.
As suspeitas do envolvimento de Havelange e Teixeira com alta corrupção na Fifa se avolumaram desde o ano passado, quando a rede britânica BBC exibiu um documentário com denúncias contra os dois ex-dirigentes do futebol brasileiro e mundial.
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