A mudança nos rótulos é uma reação a dados coletados pela empresa, que revelaram que, em determinado mês, 50% dos adolescentes e jovens adultos não tinham consumido o refrigerante.
Mais do que fazer com que as pessoas falassem da marca, a Coca-Cola precisava mudar esse quadro. Além de estimular conversas nas redes sociais, a empresa, que reforça em suas campanhas publicitárias a presença da Coca-Cola nas relações sociais, quis incentivar o contato real das pessoas.
As propagandas convidam os australianos a compartilhar uma Coca-Cola com alguém cujo nome esteja estampado no rótulo. A campanha teve excelentes resultados, além da repercussão na mídia local e nas redes sociais, ela ocasionou um grande aumento nas vendas do produto.
Ainda não há informações sobre a possibilidade de repetir a campanha em outros países.
‘Banco do João’
Em 2007, o Banco do Brasil fez uma ação semelhante. Para se aproximar de seus correntistas e atrair novos clientes, o banco alterou a fachada de 300 agências, em dez estados.
Onde antes estava a inscrição “Banco do Brasil”, passou-se a ler “Banco da Maria”, “Banco do José”, “Banco do João”, etc. Os nome mais populares entre os brasileiros também estavam presentes na logomarca do banco.
Mas a iniciativa brasileira não foi tão bem sucedida quanto a da multinacional Coca-Cola. Ela teve mais repercussão entre os sindicalistas do que entre o público.
Na ocasião, o sindicato afirmou que a mudança descaracterizava o banco e era um “golpe” para mudar o nome da instituição e até facilitar uma privatização. O sindicato também condenou os gastos com publicidade.
Fonte: The Christian Post
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