Após a reunião, Dr. Cabeto visitou as instalações do HRSC acompanhado da direção e de gestores da unidade. O equipamento é o terceiro hospital construído pelo governo do Ceará no interior para referência em procedimentos de alta complexidade.
Na ocasião, ainda para este ano, o secretário falou sobre a abertura do serviço de obstetrícia, incluindo a emergência obstétrica, e da emergência geral, que atenderá casos de politraumatismo, cirurgia geral e clínico. Está prevista também a abertura do serviço de hemodinâmica, que atuará no diagnóstico de doenças cardíacas.
Ainda na terça-feira, o secretário da Saúde visitou o Hospital Regional Dr. Pontes Neto, de Quixeramobim, e dois hospitais de Quixadá: Hospital Municipal Dr. Eudásio Barroso, Hospital Maternidade Jesus Maria José e ainda no Hemocentro Regional de Quixadá.
Regionalização
O secretário também realizou na segunda-feira (29), reunião com gestores da 15ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRES) para discutir cooperação técnica que contribua para o melhor funcionamento dos serviços de saúde para cerca de 300 mil habitantes dos 11 municípios da região (Ararendá, Crateús, Independência, Ipaporanga, Ipueiras, Monsenhor Tabosa, Nova Russas, Novo Oriente, Poranga, Quiterianópolis, Tamboril). “Nós precisamos aprender e parar para pensar a saúde sistemicamente”, disse Dr. Cabeto.
No próximo dia 6 de agosto, uma equipe da Sesa estará no município de Crateús, na região oeste do estado, para fortalecer o processo de regionalização da saúde. Para a secretária de saúde de Crateús, Elisabeth Morais Machado, espera-se do Estado apoio para traçar estratégias para os principais problemas enfrentados pelos municípios da 15ª CRES.
“Hoje a gente está com problemas de cirurgias eletivas, cirurgias de trauma. Temos traumatologista, mas não somos capazes de fazer cirurgias de médio porte”, explicou a secretária. Em Crateús está localizado o Hospital Polo São Lucas, que é gerido por uma fundação.
Iniciativas semelhantes já foram realizadas nas regionais de saúde de Iguatu (18ª CRES) e de Aracati (7ª CRES). As propostas passam pelo fortalecimento da regionalização, na qual Estado e municípios buscam soluções conjuntas para que a assistência prestada seja mais resolutiva para todos os cearenses nas regiões em que moram.
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