A contrapartida para o empréstimo é o atingimento de metas nessas quatro áreas, conforme explica o diretor geral do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), Flávio Ataliba. Ele explica que o valor não é tão expressivo quanto à oportunidade de implantar o projeto no Estado com apoio de técnicos do Bird. “O dinheiro é só um mote para essas ações”, afirma.
O diretor explica que as exigências são próprias da modalidade de empréstimo pelo qual o Estado optou, o P4R. “A modalidade do empréstimo era SWAP. Em maio, o pessoal do Banco Mundial veio ao Ceará e o governador optou pelo P4R, porque traz essa visão de conjunto. No outro, eram indicadores individuais, um para cada área, com olhares individualizados”. Ele diz que o valor da modalidade a ser adotada anteriormente era um pouco maior, mas a oportunidade de implantação de novas ações levou o Governo a optar pela atual.
IndicadoresSegundo Ataliba, os indicadores sociais a serem alcançados passam, por exemplo, pelo número de famílias que deixarão a extrema pobreza. Em desenvolvimento econômico, conta para o atingimento das metas o desenvolvimento tecnológico no Ceará. Sobre meio ambiente, faz parte dos cálculos o tratamento adequado da água. Enquanto em gestão pública, está no projeto o treinamento dos servidores para a gestão por resultados. “Existem cálculos complexos que usa tudo isso para chegar aos indicadores. Esses são só exemplos, tem outras coisas que são levadas em conta”, diz.
O Governo está confiante na aprovação do projeto, de acordo com Ataliba. Conforme diz, a elaboração foi feita em parceria com o Banco. “Tivemos quatro reuniões com eles desde maio. Está quase no ponto. Eles vão aprovar”. (Liane Braga e Nathália Bernardo)
FONTE: O povo online.
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