As articulações com lideranças municipais e potenciais candidatos a prefeito e a vereador estão aceleradas e o encontro estadual será marcado pela assinatura de ficha de filiação de prefeitos, ex-prefeitos e ex-deputados. Chiquinho desembarcou no Republicanos no início deste ano e tem a missão de ampliar as bases do partido, com a constituição de comissões provisórias e diretórios municipais.
ALIANÇA COM O PT
Considerado braço político da Igreja Universal, o Republicanos passa por mudanças em todo o Brasil e, no Ceará, sob a liderança de Chiquinho Feitosa, fará alianças com o PT na disputa pela Prefeitura da Capital. Chiquinho assumiu o comando do Republicanos após o encerramento do mandato do presidente estadual Ronaldo Martins. Ambos trabalham sintonizados para fortalecer o partido.
O elo entre Republicanos e PT é o senador e Ministro da Educação, Camilo Santana. Camilo articulou, em 2022, a entrada de Chiquinho Feitosa em sua chapa ao Senado, mas o PSDB barrou o avanço da aliança com o PT e decidiu se coligar com o PDT. Chiquinho, que era primeiro suplente do então senador Tasso Jereissati, se sentiu traído no ninho tucano porque, ao se filiar ao PSDB, recebeu a garantia de que teria liberdade para conduzir o partido nas eleições ao Palácio da Abolição. Tasso decidiu, naquele momento, que o lugar do PSDB era com o PDT.
O gesto abriu conflitos internos e, na disputa que chegou à Justiça, o PSDB perdeu consistência eleitoral, ficou, oficialmente, fora da coligação com o PDT e saiu das urnas com apenas uma vaga na Assembleia Legislativa e uma insignificante votação para Câmara Federal. Agora, com o Republicanos, Chiquinho quer fortalecer a aliança com o PT a partir das eleições municipais de 2022 e alimentar o sonho de disputar, em 2026, uma das vagas ao Senado.
*Ceará Agora.
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