A última sessão de votação de vetos foi em 11 de março. O principal veto da pauta era o veto da presidente Dilma Rousseff ao aumento médio de 56% aos servidores do Poder Judiciário.
Deputados da oposição e do PMDB reclamaram e ainda arrastaram a sessão por mais meia hora. Mas o vice-presidente da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), anunciou a sessão. Os servidores presentes começaram a gritar “Vota Já!” e “Justiça!”.
Ao final da sessão, descontrolado, o deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), partiu de dedo em riste em direção ao deputado Waldir Maranhão e a Guimarães, que foram cercados. Integrante do PMDB, o deputado Danilo Forte (PMDB-CE) também fez duras críticas ao governo.
— Lamentamos a covardia do governo — dizia Danilo Forte.
O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Buenos (PR), também estava ao lado de Domingos Sávio.
O governo teme a derrubada dos vetos, que podem causar rombos fiscais. Um deles é o veto da presidente Dilma Rousseff ao reajuste médio de 56% para os servidores do Poder Judiciário.
A presidente vetou a proposta, que, em alguns casos, concederia aumento de até 78%. No Orçamento da União de 2016, o governo concedeu um reajuste de até 41,5% para os servidores do Judiciário, em acordo com o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski.
Mas os servidores rejeitam o acordo e já ocupam o gramado do Congresso com vuvuzelas, pedindo a derrubada do veto de Dilma ao aumento de 56%.
O presidente Renan Calheiros, na noite de terça-feira, admitiu que poderia não haver quórum.
— Nossa função é marcar a sessão. Vamos perseverar — disse ele.
O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) reclamou da manobra do governo.
— Isso é uma farsa — disse Miro
Fonte: O GLOBO
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