A Justiça Federal no Paraná suspendeu por 60 dias a ação penal contra a mulher, as filhas e dois genros do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso an Operação Lava Jato por envolvimento no esquema de desvios de verba orquestrado pelo doleiro Alberto Youssef.
A medida foi um pedido do Ministério Público Federal, que defendeu que os acordos de delação com os familiares do ex-diretor ainda não foram homologados. A colaboração dos parentes de Paulo Roberto Costa faz parte do acordo de delação premiada.
Os familiares de Paulo Roberto são acusados de tentar destruir provas contra o ex-diretor no dia em que ele foi preso e aguardam a homologação dos acordos em liberdade. As movimentações financeiras da família, apuradas durante as investigações, apontaram transação de cerca de R$ 89 milhões, datada desde 2004, quando o ex-diretor assumiu o cargo.
Repratriação
Todos os acordos com os parentes do ex-diretor devem incluir as mesmas cláusulas que as do acordo do próprio Roberto. Dentre elas, a devolução de de valores obtidos de forma ilícita. O ex-executivo já chegou a devolver US$ 25,8 milhões, que estavam depositados em contas na Suíça e em Cayman, além de uma lancha, imóveis e uma Range Rover, avaliada em R$ 300 mil, que recebeu de Youssef.
Fonte: Ceará News7
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