terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Dilma já planeja mudanças em equipe ministerial recém-empossada


A presidente Dilma Rousseff (PT) deve fazer alterações em sua nova equipe ministerial ainda no começo do ano. O anúncio tardio dos últimos nomes da nova equipe de governo já havia deixado brecha para a especulação de que alguns dos ministros recém-empossados deixariam prematuramente a Esplanada dos Ministérios.

Dois dos atuais ministros e dois integrantes do PMDB confirmaram ao jornal Folha de S.Paulo que o peemedebista Henrique Eduardo Alves pode assumir uma pasta em fevereiro, quando toma posse o novo Congresso e ele deixa a Presidência da Câmara dos Deputados.

O nome de Henrique Eduardo Alves estava cotado para um ministério no primeiro escalão do governo. O presidente da Câmara só não foi anunciado porque seu nome foi citado, pela imprensa, como um dos possíveis envolvidos no esquema de desvio de recursos da Petrobras.

Antes de dar continuidade à articulação com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), Dilma aguarda manifestação da Procuradoria-Geral da República sobre políticos envolvidos no escândalo da Petrobras.

Se o Ministério Público não citar Alves, o peemedebista pode assumir o Ministério do Turismo em substituição a Vinícios Lage, afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB).

A permuta gerou divergências internas no partido, que já estava insatisfeito com a reforma ministerial. Renan avisou a ministros ligados à Dilma que o PMDB no Senado pode adotar postura independente em relação ao governo, por ter se sentido "reduzido a um partido de 'secretarias', como Portos, Aviação Civil e Pesca".

Além de Lage, o atual ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi (PP) pode ser substituído por Aguinaldo Ribeiro (PP), deputado federal que antecedeu Occi no Ministério das Cidades. O entrave, no caso de Ribeiro é o mesmo: suspeita de envolvimento no escândalo da Petrobras.

Fonte: Ceará News7

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