O senador Eunício Oliveira minimizou a exclusão do PMDB da reunião organizada, sexta-feira, pelo PROS do governador Cid Gomes com os partidos da base de sustentação do Governo do Estado, mas afirmou que seu partido não recebeu a atenção que merecia nesse processo de sucessão estadual. O peemedebista tem tentado se aproximar de grupos que têm arestas em relação ao governador cearense.
"Desde a minha conversa com o governador Cid Gomes, tenho dito sempre que o PMDB não rompeu com ninguém. Romperam com o PMDB ou não deram a reciprocidade a atenção que o PMDB entendia merecer. Então, estou muito tranquilo com relação a isso", salientou.
As declarações foram dadas em evento na Câmara Municipal de Fortaleza, quinta-feira à noite, em que o PRB reforçou o papel de oposição que adotará nas eleições deste ano. Eunício admitiu querer fechar com o PRB para fortalecer sua candidatura ao Governo. Ele lembrou que, no primeiro momento em que o PMDB passou a discutir a candidatura própria, a Executiva do PRB mostrou interesse na aliança.
Desrespeitada
A solenidade marcou a posse da Executiva estadual do PRB. O novo presidente da legenda, Ronaldo Martins, garantiu que, mesmo se o governador Cid Gomes convidasse o partido para voltar a integrar a base de sustentação, a agremiação não aceitaria. De acordo com o deputado estadual, a sigla foi muito desrespeitada nos últimos meses.
Na manhã de sexta-feira, o senador Eunício Oliveira também fez investidas com grupos do PT. Procurando se aproximar da ala petista que não apoia o governo Cid Gomes (PROS), Eunício promoveu, em sua residência, um café da manhã com os quatro integrantes da bancada do PT da Câmara Municipal de Fortaleza.
Segundo Guilherme Sampaio, a conversa foi tranquila e serviu para que todos apresentassem suas percepções sobre o cenário eleitoral. "Eunício reafirmou seu compromisso com a campanha da presidente Dilma Rousseff, sua disposição para ser candidato a governador e também o seu desejo de manter a aliança, no Ceará, com os partidos que fazem parte da base aliada a Dilma Rousseff", afirmou.
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