quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Se reforma da Previdência for aprovada, programas sociais serão ampliados

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Em sua estratégia para aprovar a reforma da Previdência, a equipe econômica vai prometer mais verbas para programas sociais e acelerar a transferência direta de recursos para estados e municípios.

Segundo assessores do ministro da Economia, Paulo Guedes, isso será possível porque a reforma permitirá zerar o déficit público do governo. A intenção do presidente Jair Bolsonaro é usar parte dos recursos que vão entrar no caixa do governo para ações sociais, principalmente.

Segundo um assessor da área econômica, até o país voltar a crescer fortemente e reduzir significativamente o desemprego, será necessário vitaminar os programas sociais. É, diz ele, uma estratégia de política econômica. O argumento é que, em vez de ficar distribuindo recursos para beneficiar alguns setores da economia, é melhor destinar mais verbas para ações sociais que estimulam o consumo e contribuem para o crescimento de forma mais horizontal.

O discurso de aumento de verbas para programas sociais, segundo a equipe do ministro Paulo Guedes, visa acabar com a imagem de que um governo liberal não tem política social. Nos próximos dias, por sinal, o governo já vai cumprir a promessa de criar o 13º salário do Bolsa Família, que será chamado de Bolsa Família Mais. A medida deve custar um pouco mais de R$ 2 bilhões aos cofres públicos.

Além dos programas sociais, a equipe econômica vai dizer aos governadores que, aprovada a reforma da Previdência, em pouco tempo será possível cumprir outra promessa. A de acelerar a transferência direta de recursos para estados e municípios, aumentando as verbas para governadores e prefeitos aplicarem principalmente em saúde e educação.

O aumento de verbas para área social e a transferência direta de recursos para estados e municípios, segundo auxiliares de Paulo Guedes, são duas ações que fortalecem a atuação política de deputados e senadores em suas bases eleitorais. Ou seja, ajudam os parlamentares a aprovarem uma reforma tida como impopular, mas necessária.

Fonte: G1

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