As investigações sobre o acidente que resultou na morte do ex-governador de Pernambuco e então candidato à presidência, Eduardo Campos (PSB), só devem começar a ser divulgadas em fevereiro, mas, segundo a Aeronáutica, já é possível definir que a queda se deu após uma série de erros do piloto Marcos Martins.
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (16) pelo jornal O Estado de São Paulo e afirma que as falhas vão desde a falta de treinamento adequado até uso de "atalho" para acelerar a descida da aeronave.
Investigações
A Aeronáutica explica que o piloto foi obrigado a abortar o pouso e arremeter bruscamente, uma operação não recomendada pelo fabricante do avião, que levou a uma "desorientação espacial", fazendo com que Martins perdesse a referência em relação ao solo, ficando sem saber se estava voando para cima ou para baixo, em posição normal, de lado ou de ponta cabeça.
Martins não havia recebido treinamento para pilotar a aeronave e o tempo fechado, com muita chuva, não teria facilitado o pouso. O piloto teria desenhado a rota determinada em manuais para o pouco na Base de Santos, mas não chegou a fazer a manobra exigida pela pista e tentou pousar direto. Nenhuma falha técnica ou de operação do sistema aeronáutico foi encontrada, e as duas turbinas da aeronave estavam em perfeito estado. A caixa-preta do avião não chegou a ser ligada.
O acidente ocorreu no dia 13 de agosto de 2014, o voo saiu do aeroporto Santos Dumont em direção à Base Aérea de Santos, no Guarujá, em São Paulo. Eduardo campos, quatro assessores de campanha, o piloto e o copiloto Geraldo Magela Barbosa faleceram na queda.
Fonte: Ceará News7
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