terça-feira, 21 de outubro de 2014

Trabalhadores do Pecém declaram apoio a Eunício Oliveira


“No meu Governo, os trabalhadores vão participar. A Força Sindical estará dentro dos conselhos para que vocês tenham o diálogo aberto e permanente com o governo”. A declaração é do candidato a governador Eunício Oliveira, que discursou nesta terça-feira (21) para aproximadamente 15 mil filiados à Força Sindical do Ceará, de acordo com os cálculos dos organizadores.

O encontro foi realizado em frente ao Complexo Siderúrgico do Pecém e marcou adesão dos trabalhadores à campanha de Eunício, candidato que propõe uma nova forma de governo o Ceará, tendo como princípio chave o diálogo. A Força Sindical no Ceará é composta por 150 mil trabalhadores, filiados a 87 sindicatos. O presidente e o vice-presidente da entidade no Ceará, Raimundo e Façanha, comandaram a reunião.

“Os trabalhadores merecem ter seus direitos respeitados. Assumo um compromisso agora diante de Deus e de vocês. Se eleito for governador, a Força Sindical vai participar, sim. Os trabalhadores vão participar do meu governo para estar lá dentro, sabendo o que acontece e abrindo um diálogo verdadeiro. Não é um compromisso de eleição, pelo voto, mas o sentimento de um homem que veio do interior e sabe as dificuldades de cada trabalhador. São vocês que constroem um Brasil diferente”, defendeu Eunício.

Enaltecendo a boa relação que mantém com o presidente da entidade em âmbito nacional, o deputado federal Paulinho da Força, Eunício lamentou que a gestão atual despreze o diálogo com a sociedade.

Os trabalhadores do Complexo Siderúrgico do Pecém estão em mobilização por melhorias nas condições de trabalho, realizando assembleias periódicas, nas quais deliberam sobre os itens constantes na pauta de reivindicações. Um dos pontos aprovados foi o recesso de fim de ano. Nas próximas assembleias, deve ser aprovada a tese da equiparação salarial.

Entretanto, a reclamação mais urgente da categoria é a opressão do Governo do Estado contra os trabalhadores. Segundo Raimundo, sempre que há uma assembleia agendada, ao invés de sentar à mesa para mediar as negociações, o governador envia ao local o batalhão de choque da Polícia Militar. “O estado não comparece. Ao contrário, quer inibir nossa manifestação com força policial. Não vamos aceitar. Só entraremos na obra quando a polícia sair”, disse Raimundo.

“No meu governo, polícia não vai bater em trabalhador. Vai combater a bandidagem. Que governo é esse, que bota a polícia para bater no trabalhador, que não respeita os homens que botam comida em casa através do suor do seu rosto. Por isso, várias categorias de trabalhadores estão em greve no Ceará”, declarou Eunício, ao defender o cumprimento da Lei Brasileira, que protege o trabalhador.

“O governo que está aí tenta cercear nossos direitos. Nós somos trabalhadores organizados, e por isso Eunício está aqui, pois ele sabe da importância da gente. Temos que estar juntos. O governo que nos chamou de vagabundos vai agora pra rua”, destacou um trabalhador presente à reunião. Outro reclamou que, após cursar formação técnica no exterior, não consegue sequer entregar currículo no complexo do Pecém.

* Com informações da coligação "Ceará de Todos"

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