Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elencou suas cinco prioridades para o segundo turno: Rio Grande do Norte, Pará, Mato Grosso do Sul, Goiás e Ceará. Ao jornal O Estado de S.Paulo desta terça-feira (14), o ex-presidente afirmou que deixará de concentrar esforços apenas em São Paulo e passará a atuar nos Estados em que candidatos petistas e aliados seguem na disputa pelos governos locais.
Assim, Lula impulsionará as candidaturas de Helder Barbalho (PMDB), no Pará; de Iris Rezende (PMDB), em Goiás; de Robinson Faria (PSD), no Rio Grande do Norte; e de Delcídio Amaral (PT), no Mato Grosso do Sul.
Das cinco metas do petista, o Ceará é a única incógnita, pois não se sabe se seu apadrinhado será seu correligionário Camilo Santana (PT) ou seu aliado e ex-ministro Eunício Oliveira (PMDB). Independente da escolha, a presença do ex-presidente em solo cearense deve causar conflitos no Estado.
De um lado, o governador Cid Gomes (PROS), durante os últimos meses de campanha, insistiu reiteradas vezes pela vinda de Lula e Dilma ao Ceará para apoiar o candidato petista, porém não obteve sucesso. Do outro lado, o principal oponente de Camilo no Estado, o peemedebista Eunício, já havia feito um acordo para que Lula não viesse ao Ceará em troca da manutenção do PMDB na base aliada de Dilma.
Com o cenário de acirramento que se delineou neste segundo momento da corrida pelo Abolição, o apoio de Lula poderia ser decisivo para Camilo ou Eunício. Por ora, a agenda de viagens do petista não inclui o Ceará. Com isso, o acordo de neutralidade no Estado segue de pé.
Planos de viagem
Contrariando os boatos sobre uma possível rixa entre Dilma e Lula, o ex-presidente deve acompanhar, antes de partir para suas viagens pelo restante do País, a presidenciável em uma visita a São Bernado do Campo, no ABC paulista. Após acompanhar Dilma, Lula deve seguir em visitas ao Pará, ao Acre, ao Amazonas e a Pernambuco, com o objetivo de prestar apoio a lideranças locais e fortalecer ainda mais o eleitorado petista nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.
Apoio em 2018
Ainda com o fito de espantar o disse-me-disse, Dilma declarou apoio a Lula numa possível candidatura do petista-mor em 2018. “Se depender de mim, com certeza eu ajudo", afirmou Dilma à Folha de São Paulo, na segunda-feira (13).
Fonte: Ceará News7
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