quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Ceará terá financiamento de R$ 2,3 bilhões do BNDES para obras nos próximos dois anos

 


Neste ano de 2023, serão liberados R$ 500 milhões para o financiamento de obras de saneamento no estado

Mais desenvolvimento confirmado para o Ceará. Nesta quarta-feira (18), em reunião na sede do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), no Rio de Janeiro, o presidente do instituição, Aloizio Mercadante, e o governador do Ceará, Elmano de Freitas, acertaram a contratação de R$ 2,3 bilhões em financiamentos para o estado nos próximos dois anos.

Neste ano, haverá ainda a liberação de R$ 500 milhões para o financiamento de obras de saneamento no Ceará. Para 2024, a previsão é de que mais R$ 1,2 bilhão seja liberado para a duplicação do Eixão das Águas do Ceará – projeto que visa levar água do Açude Castanhão para a Região Metropolitana de Fortaleza, com 255 km, alcançando o Complexo Portuário do Pecém.

Outros R$ 600 milhões devem ser liberados pelo BNDES para duplicação e alargamento de trechos da BR-116 no Ceará.



“Os investimentos são essenciais na garantia da segurança hídrica do Ceará e para impulsionar a produção de energias renováveis, sobretudo, de Hidrogênio Verde, no processo de neoindustrialização com a nova matriz energética”, destacou Elmano de Freitas, falando sobre a importância dos projetos para o desenvolvimento do Estado e a geração de oportunidades para os cearenses.

O chefe do Executivo Cearense já havia ressaltado os projetos em desenvolvimento no estado para energias renováveis, na manhã desta quarta-feira (18), em São Paulo (SP), durante o Hydrogen Dialogue Latin America.

“Os projetos apresentados pelo governador Elmano [de Freitas] são de grande consistência técnica, o que permitirá uma tramitação acelerada e uma aprovação rápida dos financiamentos. Além disso, estão contemplados no novo PAC. Portanto, são uma prioridade absoluta do presidente Lula”, explicou Aloizio Mercadante.



Durante a reunião, Mercadante e Elmano trataram de outras parcerias, como a mudança do modelo de compra de geradores diretamente por produtores rurais e o desenvolvimento de estratégias para alavancar a produção de H2V no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Fortaleza.

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