Num dia de expectativa com a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o dólar teve leve queda, depois de subir para R$ 5,24 no início da tarde. Depois de dois dias seguidos de alta, a bolsa caiu, influenciada por fatores internos e pela queda das commodities no mercado internacional.
O dólar comercial encerrou a quarta-feira (4) vendido a R$ 5,186, com recuo de R$ 0,007 (-0,13%). A cotação caiu para R$ 5,16 na mínima do dia, por volta das 10h30. Em seguida, subiu influenciada pela recuperação da economia norte-americana, atingindo R$ 5,24 por volta das 12h30, para voltar a operar em baixa durante a tarde.
O mercado de ações teve um dia mais pessimista. O índice Ibovespa, da B3, terminou o dia aos 121.801 pontos, com queda de 1,44%. O indicador operou em baixa durante quase toda a sessão, chegando a cair 2,02% na mínima do dia, pouco antes das 13h.
Nos Estados Unidos, a divulgação de que o setor de serviços cresceu mais que o esperado fez o dólar subir em todo o planeta. Apesar de o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) ter assegurado nas últimas semanas que não pretende retirar tão cedo os estímulos concedidos durante a pandemia de covid-19, os dados fortes aumentam a pressão de que a autoridade monetária da maior economia do planeta reverta as medidas de apoio econômico antes do fim de 2022.
No Brasil, os investidores passaram o dia no aguardo da decisão do Copom, na expectativa de que o Banco Central aumentasse os juros pela quarta vez seguida. Juros mais altos no Brasil atraem capitais externos e conseguem segurar o dólar, mesmo com a ameaça de retirada de estímulos nos Estados Unidos. As negociações em torno do parcelamento de precatórios também afetaram o mercado, com os investidores tendo receio de que a medida fure o teto federal de gastos.
* Com informações da Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário