A 4ª Plenária é momento de reflexão e debate sobre a implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS) no Estado do Ceará no período 2014/2016. Os delegados presentes na plenária refletirão sobre o MSTTR a partir de quatro eixos de atuação da Fetraece, quando reavaliam as estratégias adotadas para o fortalecimento da Agricultura Familiar e das entidades organizadas no Sistema Contag/Fetags/STTRs. A Plenária Zé Pereira vai atualizar os planos de lutas que orientarão a construção da Política Sindical do MSTTR no Ceará para 2016 e 2017.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Fetraece, Luiz Carlos Ribeiro de Lima lembrou a importância de Zé Pereira para a construção do movimento sindical de trabalhadores e trabalhadoras rurais (MSTTR) cearense. Zé Pereira foi homenageado na pessoa de seu filho, Antônio Pereira Andrade. “Temos grandes desafios, e entre eles está não retroceder em direitos em nome de uma burguesia que quer dar um golpe e tomar conquistas que a duras penas conseguimos. Temos muito a conquistar ainda, como por exemplo uma reforma da Previdência no formato que desejamos”, afirmou o presidente, para quem a luta dos trabalhadores e trabalhadoras rurais está mais viva que nunca. Nesse contento, acrescentou, “temos que eleger vereadores prefeitos e vice, fazer os nossos sindicatos mais organizados e fortalecidos e ter uma Fetraece cada vez mais forte”, pontuou.
A mesa de abertura da 4ª Plenária contou também com a participação da secretária de Mulheres da Fetraece, Rosângela Moura, do presidente da CUT-CE, Wil Pereira, do secretário de Políticas Sociais da Contag, José Wilson Gonçalves, do superintendente do Incra-CE, Roberto Gomes, do diretor da Cooperativa de Prestação de Serviços e Assistência Técnica (Copasat) Ceará, Túlio Coêlho, do gerente executivo da superintendência do BNB no Ceará, Franzé Silveira, do superintendente da Conab-CE, Agenor Pereira, da coordenadora regional Nordeste da Contag, Joana Almeida, dos representantes da Cooperbio, Antônio José, e do Cealtru, Wilson Júnior e da presidenta da Fetamce, Enedina Soares, da representante da ASA e do Cetra, Cristina Nascimento e do representante da Fetag do Piauí, Joaquim de Sousa Santos.
Moisés Braz homenageou Zé Pereira em seu discurso. “Pouco antes de ele ser chamado ao convívio de Deus, o Pereira me disse que não tinha dúvida de que seríamos eleitos com a força dos trabalhadores rurais cearenses. E me pediu apenas uma coisa: que eu nunca me afastasse do compromisso de lutar pelos direitos dos irmãos e irmãs homens e mulheres do campo”, contou.
O deputado afirmou que o movimento sindical não pode se acomodar frente ao quadro político do país. “Muitas vezes os dirigentes dos sindicatos ficam acomodados e não querem ir à rua fazer a defesa dos governos Lula e Dilma, dos projetos e dos direitos previdenciários. Está na hora de levantar da cadeira e ir fazer a disputa da luta de classes na rua. Não temos o que escolher. Agora, ou você é governo ou é contra. Ou faz a defesa da Dilma ou está ao lado da direita. Dirigentes sindicais tem que fazer a defesa do governo da presidenta Dilma e da democracia”, exortou.
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