sábado, 8 de novembro de 2014

Cid diz que deixa Ceará com menos dívidas que recebeu



Antes da reunião do Monitoramento de Ações e Projetos Prioritários (Mapp), o governador Cid Gomes (Pros) afirmou que, apesar de não ter fechado os dados de 2014, entregará o Estado com menos dívidas do que quando assumiu o cargo, em 2007.

“Ao longo desses anos, nós mais pagamos dívidas do que contraímos novos financiamentos”, disse. Cid também afirmou que o Ceará é o quarto Estado brasileiro com melhor capacidade de investimento. Segundo ele, “a capacidade de endividamento do Ceará é muito boa, tá bem acima da média do Brasil”.

A dívida do Ceará, hoje, seria de aproximadamente 49% da receita corrente líquida. Isso daria ao Estado, segundo o governador, o a capacidade de ainda poder triplicar o seu nível de endividamento, margem larga, na opinião dele. “Talvez nós sejamos o quinto ou sexto Estado menos endividado do Brasil”, disse.

Bancadas

Cid voltou a criticar o PMDB, mas desta vez em termos mais amenos do que “escória”, usado anteriormente. Afirmando que a relação entre Parlamento e Executivo estava em deterioração. “O Parlamento está perdendo o pudor em colocar publicamente chantagens, barganhas ao Executivo”.

Cid afirmou ainda que “o PMDB, a meu juízo, é o partido que tem contribuído mais para deteriorar essa relação”.

A relação entre o partido e os Ferreira Gomes tem rusgas há algum tempo. Em 2009, o então deputado federal Ciro Gomes afirmou em entrevista que “Hoje, quem manda no PMDB não tem o menor escrúpulo: nem ético, nem republicano, nem compromisso publico... Nada”. Em outra ocasião, chamou o partido de “ajuntamento de assaltantes”. A crise agravou-se com a candidatura de Eunício Oliveira para o Governo do Estado.

Para “blindar” a presidente Dilma Rousseff (PT), o governador detalhou sua proposta para a conformação da base aliada no segundo mandato. Ele defendeu a formação de duas frentes de apoio. “Uma mais ao centro, e o (Gilberto) Kassab (ex-prefeito de São Paulo) e o PSD estão na direção de fazer esse papel. A outra, à esquerda, que é o espectro ideológico no qual eu mais me enquadro e onde eu desejo militar”.

Apesar de ter, formalmente, a maioria nas duas casas do Congresso Nacional, a presidente tem enfrentado problemas com constantes rebeliões de aliados. A personagem simbólica desse tema é o deputado federal Eduardo Cunha, líder do PMDB na Câmara e dos descontentes com Dilma Rousseff.

Fonte: O Povo Online

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prefeitura de Tauá