Elza Fiúsa/Agência Brasil
— Precisamos fortalecer a democracia brasileira. O Brasil só tem menos partidos políticos do que o Haiti, que é uma sociedade conflagrada e com uma democracia muito incipiente. Essa superprodução de partidos é uma das causas de se ter um descontrole total no Congresso. Um partido deve corresponder a um projeto de Brasil, e eu não conheço 30 projetos de Brasil. Você pode ter três, quatro, cinco. Muitos partidos não representam um conjunto de ideias, mas os interesses dos seus parlamentares e filiados — afirma.
Outra linha de ação no mandato de Jaques Wagner será a geração de empregos. O senador eleito pretende atuar como titular da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
— O Brasil precisa reencontrar o caminho do desenvolvimento econômico com distribuição de renda, para que a gente possa devolver os empregos ao povo. Hoje, a questão de maior ansiedade entre as famílias brasileiras é o medo do desemprego. Essa questão da dignidade do ser humano se dá quando a pessoa de sente incluída do ponto de vista produtivo — argumenta.
Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro em 1951, filho de imigrantes poloneses. Na década de 1970, cursou Engenharia no Rio de Janeiro, mas não chegou a concluir o curso por conta de sua atuação contra a ditadura militar. Construiu carreira política na Bahia, onde foi eleito para dois mandatos de deputado federal (1990 a 1998). Foi duas vezes governador da Bahia (2006 a 2014). Atuou ainda como ministro dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, nas pastas do Trabalho, Relações Institucionais, Defesa, Casa Civil e Gabinete Pessoal da Presidência da República.
O petista obteve 4.253.331 votos (35,71% do total) nas eleições do dia 7 de outubro. Os suplentes na chapa são Adalberto Souza Galvão (PSB) e Luciana Leão Muniz (PR).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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