A Folha informa que, segundo a investigação, Temer teria recebido ao menos R$ 2 milhões em propina, por intermédio do coronel João Baptista de Lima. No mesmo ano, duas reformas, em valores similares, teriam sido feitas em propriedades da filha de Temer, Maristela Temer, e da sogra, Norma Tedeschi.
Um fornecedor afirmou ter recebido pagamento em dinheiro vivo, da mulher do coronel Lima. O coronel é considerado o elo de Temer com o esquema criminoso. A PF investiga se o dinheiro seria oriundo da JBS e de empresa contratada pela Engevix. Delatores da JBS relataram repasse de R$ 1 milhão a Temer, em setembro de 2014.
A defesa de Temer afirma que os valores são compatíveis com os rendimentos do presidente. Considerou ainda que a tentativa de envolver a família de Temer em denúncias "inclusive quanto a doações declaradas, com impostos recolhidos, ao seu filho de apenas 8 anos, se revela aviltante, desrespeitando a honradez do presidente em sua vida pública e pessoal".
A defesa do coronel Lima negou qualquer irregularidade na conduta do militar. A Engevix negou relação ilícita com Lima.
Redação O POVO Online
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