Isso significa que ele não pode nem entrar na CBF para eventos sociais, não pode presidir clubes de futebol e nem fazer parte de organização de torneios. Ele foi punido por corrupção, por aceitar presentes de forma indevida e gestão desleal.
Del Nero foi indiciado pela Justiça dos Estados Unidos em 2015. Mas, desde então, passou a evitar sair do Brasil para não ser preso. No final do ano passado, porém, ele foi suspenso temporariamente, depois que a Fifa recebeu evidências dos procuradores dos EUA sobre sua participação em esquemas de corrupção na CBF. Prevendo sua queda definitiva, Del Nero se apressou para montar uma transição na entidade do futebol brasileiro que resguardasse seus interesses.
Para isso, manobrou para conseguir que Rogério Caboclo, seu aliado, fosse eleito, sem oposição e sem qualquer outro candidato na disputa. A mesma estratégia já havia sido adotada por Ricardo Teixeira, quando deixou a CBF em 2012 e escolheu a dedo seus sucessores.
Num primeiro momento, a Fifa o havia afastado do futebol por três meses, enquanto realizava suas investigações. Em março, a entidade ampliou o inquérito por mais 45 dias. Del Nero ainda pode levar o caso à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês), assim como fizeram Joseph Blatter, Michel Platini e Jérôme Valcke. Todos, porém, foram derrotados.
Durante o julgamento de José Maria Marin em dezembro de 2017, Del Nero foi acusado de ter recebido US$ 6,5 milhões (cerca de R$ 22 milhões) em propinas, em troca de contratos comerciais com a CBF.
A Fifa, durante dois anos, não tocou em Del Nero, alegando que não tinha provas suficientes para o punir. Mas o brasileiro acabou suspenso quando os documentos do FBI se tornaram públicos. Desde então, a entidade passou a investigar o cartola.
Del Nero chegou a ser interrogado pela Fifa, por meio de uma vídeo conferência. Sua defesa alegou que a entidade máxima do futebol não conseguira produzir um só documento de acusação, em dois anos de supostas investigações contra o brasileiro.
Cada um dos detalhes apresentados na corte americana contra Del Nero foi questionado, entre eles os acordos com José Maria Marin para repartir o dinheiro. Numa das evidências, os investigadores apontaram como revelou que Del Nero herdou a propina que, até 2012, era paga a Ricardo Teixeira. Mas o montante de US$ 600 mil foi aumentado para um total de US$ 1,2 milhão (R$ 4,1 milhões).
A Fifa, durante dois anos, não tocou em Del Nero, alegando que não tinha provas suficientes para o punir. Mas o brasileiro acabou suspenso quando os documentos do FBI se tornaram públicos. Desde então, a entidade passou a investigar o cartola.
Del Nero chegou a ser interrogado pela Fifa, por meio de uma vídeo conferência. Sua defesa alegou que a entidade máxima do futebol não conseguira produzir um só documento de acusação, em dois anos de supostas investigações contra o brasileiro.
Cada um dos detalhes apresentados na corte americana contra Del Nero foi questionado, entre eles os acordos com José Maria Marin para repartir o dinheiro. Numa das evidências, os investigadores apontaram como revelou que Del Nero herdou a propina que, até 2012, era paga a Ricardo Teixeira. Mas o montante de US$ 600 mil foi aumentado para um total de US$ 1,2 milhão (R$ 4,1 milhões).
O problema, segundo seus críticos, é que os escândalos continuam surgindo. Nesta semana, um dos membros do Conselho da Fifa, Constant Omari, foi preso no Congo, suspeito de corrupção no futebol.
* Època
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