segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Mostra de “artes” queima Bíblias e faz apologia ao aborto em escola


Os alunos da Escola Estadual Dom Geraldo Fernandes, em Cambé, norte do Paraná, estão no meio de uma grande polêmica na cidade.
Com o objetivo de fazer críticas a crimes sexuais cometidos por padres, a exposição produzida por uma professora da escola quis fazer um protesto contra os crimes sexuais de padres. Para isso, páginas da Bíblias foram queimadas e sobre um púlpito foram coladas manchetes de jornais. Além disso, a tal mostra de “artes” também falaria sobre aborto e suicídio.
Uma das obras mostra uma boneca pendurada por uma corda, questionando se o ato (se suicidar) seria a “solução para seus defeitos”. Também há objetos usados para realizar abortos em exibição. Para muitos as cenas foram interpretadas como apologia pelos pais dos alunos.
Mostra de “artes” com apologia ao suicídio.
O vereador Paulo Soares (PTB) divulgou as imagens da exposição nas redes sociais. O pai de um dos alunos gravou um vídeo denunciando o ocorrido, onde ele revela que os pais de alunos ficaram indignados com o que viram.
“Objetos para aborto”
O delegado Roberto Fernandes de Lima revelou que uma mãe registrou queixa por se sentir incomodada com a exposição. Ele considera o evento “um absurdo” e disse que na segunda-feira a direção da escola será intimada para prestar depoimento. Professores, pais e alunos também devem ser ouvidos.
O assunto ganhou repercussão nacional quando o senador Magno Malta (PR/ES) tomando ciência do ocorrido enviou um email à promotora Patrícia Macedo, para que as “provas do crime” não desaparecessem durante o final de semana. Como presidente da CPI dos maus-tratos infantis, o senador disse que na próxima semana irá convocar o diretor da escola pra depor em Brasília e pediu que os pais “reajam” a esse “crime descarado”.

Com informações de Diário 24h e Portal Cambé

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