domingo, 29 de outubro de 2017

Após cirurgia,Temer está 'clinicamente muito bem' e deve ter alta na segunda, diz médico

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Temer é submetido a cirurgia para diminuir o tamanho da próstata

O médico do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo e cardiologista do presidente Michel Temer, Roberto Kalil Filho, afirmou no início da tarde deste sábado (28), durante coletiva, que o presidente está "clinicamente muito bem" e que deve ter alta na segunda-feira (30). Ele deve retornar ao trabalho em Brasília na quarta-feira (1º), após dois dias de repouso em sua casa na capital paulista.

Temer passou, na noite de sexta-feira (27), por uma cirurgia nomeada de "procedimento de desobstrução uretal através de ressecção da próstata" no hospital e depois foi encaminhado para a unidade de terapia semi-intensiva. O presidente está com uma sonda, que deve ser retirada neste domingo (29).

"Ele fez um procedimento em Brasília e depois deu entrada neste hospital no dia de ontem [sexta] onde foi revisado e passou pelo procedimento de ressecção da próstata. Clinicamente, ele está muito bem. Passou pela unidade semi-intensiva, foi para o apartamento e está estável. Não houve nenhuma intercorrência e deve receber alta na segunda-feira", disse Kalil.

Temer foi internado no Sírio na noite de sexta, com quadro de retenção urinária por hiperplasia benigna da próstata.

Segundo o médico Miguel Srougi, o procedimento na noite de sexta é comum em que já passou por cirurgia na próstata, como é o caso do presidente, que foi operado há 7 anos. "Todo homem que opera a próstata está sujeito a apresentar sangramentos. De quarta para quinta, ele teve um quadro de sangramentos e retenção urinária e foi colocado em Brasília uma sonda. É desconfortável ficar 2, 3 dias com esta sonda e ela precisava ser removida", disse.

Ainda de acordo com Srougi, a próstata do presidente tinha voltado a crescer e formou uma rede de vásos sanguíneos, o que foi constatado no exame preliminar feito antes da cirurgia. Esta bola de coágulos de sangue, que obstruía a uretra, foi retirada, para evitar que o presidente voltasse a ter sangramentos.

"Ele tinha coágulos que sangraram. O sangramento iria se repetir. Agora, é muito difícil voltar a aumentar de novo, muito improvável, mas não impossível. Este problema está resolvido", afirmou Srougi.

Conforme o urologista, o fato de Temer estar carregando uma bolsa de sonda por dois dias, estava atrapalhando, já que gera desconforto. "Isso cria um sofrimento psicológico, de alguém que se sente limiado com algo no corpo", afirmou o médico.

G1

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