Da Coluna Vertical S/A, no O POVO deste domingo (26), pelo jornalista Jocélio Leal:
O Governo do Estado está fazendo uma auditoria na folha de pagamento de ativos e inativos. O trabalho de investigação está a cargo da Delloite. Em uma folha de (pasmem!) 64 mil funcionários ativos e outros 78 mil entre aposentados e pensionistas, é sabido do tamanho do risco de furos. A auditoria está sob a guarda de Maia Júnior, o secretário do Planejamento e Gestão que assumiu há 15 dias úteis.
A Delloite já estava contratada quando ele assumiu e veio bem a calhar nesta fase. O secretário não considera impossível haver, por exemplo, duplicidades ou outras anomalias graves. Há cerca de três décadas, quando assumiu o Governo em primeiro mandato (1987-1990), Tasso Jereissati eliminou uns 20 mil contracheques duplos.
Aliás, naquele tempo, mesmo pós-expurgo, Maia diz que havia 110 mil funcionários. Ele segue a receita. Depois do rastreamento dos servidores, o Estado vai esmiuçar as despesas com terceirizados. O primeiro alvo serão as cooperativas médicas. Em seguida as Organizações Sociais (OS).
E a receita inclui uma novidade. Maia vai criar a figura do controller para cada centro de custo do Governo. Um técnico para cada conta de custeio corrente. Semelhante ao que já faz a Secretaria da Fazenda com a receita e a dívida. A propósito, um dos alvos da Seplag serão as empresas públicas. Maia Jr. avalia ser importante reforçar o controle na administração indireta.
Fonte: Blog do Eliomar.
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