Pois bem: esse levantamento apurou que, de 1877 até este ano de 2015, registrou ao todo 134 El Niño, o fenômeno natural que aquece as águas do Oceano Pacífico e esfria as do Atlântico, provocando enchentes na região Sul e seca no Nordeste brasileiros.
Desses 134 casos, 15 foram de alta intensidade; 11 de moderada intensidade; e 8 de fraca intensidade.
Agora, atenção, porque a pesquisa trouxe um detalhe importante e interessante, que renova a esperança dos nordestinos: em 50% dos casos em que o El Niño foi de forte intensidade, as chuvas no Ceará também foram de alta intensidade.
Eis aqui três exemplos:
Em 1940, a pluviometria registrada na Estação de Quixeramobim alcançou 1.101 milímetros.
Em 1973, o registro das chuvas equivaleu a 1.573 milímetros.
Em 1982, em pleno El Nino de alta intensidade, a pluviometria registrada em Quixeramobim alcançou 816 milímetros.
Assim, de acordo com José Maria Pimenta, os cearenses devemos renovar a fé em Deus e nas virtudes da natureza.
Fonte: Diário do Nordeste.
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