quarta-feira, 10 de maio de 2023

Complexo do Pecém assina parceria para acelerar inovação em hidrogênio verde



O documento também foi assinado por outras 13 instituições de Australia, Chile, Países Baixos, Portugal e Reino Unido

O Complexo do Pecém assinou, nessa terça-feira (9), uma parceria com outras 13 instituições de cinco países com o intuito de acelerar os projetos de inovação em hidrogênio verde. Durante um ano, essas instituições (universidades, hubs de inovação e portos) trabalharão em conjunto, buscando soluções inovadoras para a cadeia de hidrogênio verde. A iniciativa é da holandesa Platform Zero e conta com representantes de seis países (Austrália, Brasil, Chile, Países Baixos, Portugal e Reino Unido).

“Esse documento é mais um compromisso firmado rumo ao nosso objetivo final, que é transformar a economia do Ceará por meio da transição enérgica. O investimento do Governo em educação nos últimos anos, além das parcerias já existentes para inovação com a indústria e a academia, serão de fundamental importância para nossa participação nesse acordo assinado hoje”, aponta Hugo Figueirêdo, presidente do Complexo do Pecém, que assinou o documento representando o Governo do Ceará.



A carta de intenção foi assinada no primeiro dia de atividades do World Hydrogen 2023, uma das principais feiras de hidrogênio no mundo. Além de Hugo Figueirêdo, estiveram presentes Salmito Filho, titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE); Joaquim Rolim, secretário executivo da Indústria da SDE; Danilo Serpa, presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece); Eduardo Neves, presidente da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Ceará; Rebeca Oliveira, vice-presidente financeira do Complexo do Pecém; Duna Uribe, diretora comercial do Complexo do Pecém; e Carlos Prado, vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec).

Hidrogênio verde


O Ceará conta com 24 memorandos relacionados à produção de H2V no Ceará. Destes, três já avançaram a pré-contratos selados e têm área reservada na Zona de Processamento de Exportação do Ceará: Fortescue, Casa dos Ventos e AES. A soma de investimento é estimada em US$ 8 bilhões. Além disso, o Porto do Pecém deve investir R$ 2,2 bilhões para dotar o terminal de infraestrutura capaz de abrigar os projetos.

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