O objetivo é utilizar ao menos 20 milhões da quantia para reparar as mulheres que acusam João de Deus de abuso sexual, caso ele seja condenado pelos crimes. Outros 30 milhões de reais serão reservados a indenizar danos morais coletivos.
“Isso mostra que ele não mexeu no dinheiro dele. Todavia, para falar sobre o mérito dela [da decisão], preciso vê-la, coisa que ainda não foi possível”, declarou o advogado Alberto Zacharias Toron, em contato com a reportagem.
Só em uma mala encontrada num dos endereços de João de Deus, a polícia apreendeu 1,2 milhão de reais. No mesmo local, haviam ainda 908 dólares e 770 euros, além de pedras preciosas.
O médium deve ser denunciado por violação sexual mediante fraude e estupro de vulnerável na denúncia do MP-GO. Em seu primeiro depoimento ao órgão, no dia 26 de dezembro, ele declarou não reconhecer mulheres que o acusam, ao ser confrontado com três denunciantes – entre centenas de acusações coletadas nas últimas semanas.
O depoimento foi prestado a promotores que investigam as acusações de abuso contra frequentadores do centro espírita Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO). A defesa nega as acusações.
*Veja.
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