“O que nos causou perplexidade e preocupação é que nenhuma das respostas sobre os fatos foi ali exalado. Nenhuma resposta sobre os fatos ali dito pelo próprio ministro”, chefe da AGU, José Eduardo Cardozo.
“O governo da presidente Dilma é réu confesso. É réu confesso quando o então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, assinou o ofício 96/15 em que reconhece o desencaixe e a falta de repasses para o BNDES, para a Caixa e para o Banco do Brasil num montante de R$ 56 bilhões”, registrou.
Prova do crime
“Aqui está a prova do crime. O reconhecimento de que o governo sofreu o desencargo nos repasses para com os bancos públicos no dinheiro que é do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) e do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) sem a devida autorização legal”, discursou o parlamentar ao mostrar cópia dos documentos.
“Em momento algum foi respondido porque a Caixa Econômica Federal foi obrigada a ir à Justiça Federal para cobrar do Tesouro Nacional os recursos que deveriam ter sido repassados exatamente para cobrir o rombo das contas públicas”, questionou.
“Apologia do medo”
Na oportunidade, o socialista cearense criticou, ainda, a “apologia do medo” utilizada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), legenda de Dilma, que tenta evitar a cassação da presidente da República que cometeu “crime de responsabilidade orçamentária” ao apostar na “intranquilidade” social.
“É o uso do crescimento do terror que atormenta não só as famílias que estão desguarnecidas por uma ausência completa de uma política de segurança, com o crescimento da violência que se dissemina em todo o País, mas também a preocupação com o hoje pela apologia do medo como forma de fazer política”, lamentou.
Por fim, Danilo Forte afirmou também que o PSB fará o debate do impeachment, ao mesmo tempo que “apresentará uma solução, uma alternativa, para que a gente possa romper com esse momento de estagnação por qual passa o nosso País”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário