quinta-feira, 7 de maio de 2015

Caso Subtenente: Justiça determina prisão preventiva de ex-esposa de subtenente por envenenamento do filho


Selo Subtenente
A prisão preventiva de Cristiane Renata Coelho foi determinada pela juíza Daniela Lima da Rocha, da 3ª Vara do Júri do Fórum Clóvis Beviláqua, em Fortaleza. A decisão ocorreu na manhã desta quinta-feira (7).

A magistrada também autorizou a quebra de sigilo dos perfis dela nas redes sociais, bem como do perfil do subtenente Francilewdo Bezerra, no período que se estende de julho de 2013 a janeiro de 2015. Os dados obtidos deverão ser encaminhados à Polícia Civil. De acordo com o advogado, Paulo Quezado, Cristiane deve se entregar à polícia na segunda-feira (11).

A Justiça aceitou, na tarde de quarta-feira (6), a denúncia do Ministério Público, de que Cristiane seria a autora do crime que resultou na morte por envenenamento de Lewdo Ricardo, filho autista do casal. Agora, ela passa à condição de ré e tem prazo de 10 dias para apresentar a defesa. “Expeça-se mandado, visando à citação da denunciada, para que possa responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 dias, podendo arguir preliminares e alegar tudo que interesse à sua defesa; oferecer documentos e justificações; e especificar provas pretendidas”, disse a juíza.

Cristiane Coelho é acusada por envenenar o filho autista e o marido (FOTO: Fernanda Moura/Tribuna do Ceará)

Um oficial de Justiça irá procurá-la no último endereço que ela informou nos autos. Em seguida, será marcada a audiência para a oitiva das testemunhas de acusação e de defesa. “Caso a acusada resida em outra comarca, expeça-se carta precatória com a finalidade de citá-la”, informou.

A ex-esposa do subtenente Francilewdo Bezerra mora atualmente em Recife e poderá responder por tentativa de homicídio triplamente qualificado. Ela pode pegar de 12 a 30 anos de prisão, em regime fechado.

Caso subtenente

Inicialmente as investigações apontavam que Francilewdo teria envenenado o filho e a mulher, e depois tentado o suicídio. Posteriormente, o laudo médico sinalizou que somente o militar e o garoto ingeriram chumbinho, enquanto Cristiane tomou tranquilizante. Com isso, a esposa passou a ser considerada a principal suspeita.

Em dezembro de 2014, o casal ficou frente a frente durante acareação e reconstituição. Na ocasião, Cristiane declarou que tinha um amante, morador do Recife. Francilewdo, que chegou a entrar em coma e ficou internado durante um mês, no Hospital Geral do Exército, tinha um seguro de vida que pagaria R$ 153 mil em caso de morte. O filho também tinha um seguro, cujo valor da apólice não foi divulgado.

Fonte: Tribuna do Ceará.

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