domingo, 19 de abril de 2015

Projeto que legaliza terceirização corre risco de derrota no Senado


Com o apoio do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), à terceirização de trabalhadores nas atividades fim das empresas e o esforço do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a votação do projeto, adiada por falta de consenso, pode ser destravada na Câmara na próxima quarta-feira.

O texto, no entanto, corre o risco de ser derrotado no Senado, onde o presidente da Casa, Renan Calheiros ( PMDB/AL), tem posição contrária à de Cunha, que apoia o projeto.. A interlocutores, já avisou que se o projeto chegar ao Senado prevendo que isso ocorra, será “radicalmente mudado”.

O peemedebista também quer limitar os terceirizados (nas atividades-meio) a 50% do número de funcionários da empresa contratante. Além das mudanças que levarão a um abrandamento do que pretende a Câmara, Renan sinalizou que não terá pressa para votar o projeto.
Tem dito a aliados que é um assunto muito grave para tratar com tanto “açodamento” e que, quando o texto chegar ao Senado, criará uma comissão temática para debatê-lo, evitando que seja votado imediatamente.

Ontem, Aécio Neves anunciou sua posição favorável ao projeto, o que deve facilitar a aprovação por parte do PSDB, que se aliou ao PT para postergar a análise do texto. Anteontem, quando a votação acabou sendo adiada, o líder do partido na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), disse que havia 26 deputados favoráveis na bancada e 26 contrários à essência do projeto e que, por isso, os tucanos seriam liberados para votar como desejarem. O próprio líder, que na semana passada votou a favor do texto, afirmou ter mudado de posição após ser convencido por advogados e juristas.

*O Globo.

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