sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Polícia Federal prende no Ceará integrantes de quadrilha que fraudava Enem


Polícia Federal
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta sexta-feira (14), a Operação Apollo, que investiga uma quadrilha responsável por fraudar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vestibulares e o ingresso de estudantes em universidades públicas pelo sistema de cotas.

A operação, realizada simultaneamente nos estados do Ceará, Paraíba e Piauí, permitiu que a PF cumprisse 4 mandados de prisões temporárias, sendo duas delas no estado paraibano e as demais em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará. Os envolvidos atuavam nacaptação de estudantes interessados em se beneficiar com a fraude e no repasse dos gabaritos respondidos.

Os envolvidos foram autuados pelos crimes de fraude a exames de interesse público e formação de organização criminosa, com penas podem chegar a oito anos de reclusão. A investigação foi iniciada em outubro de 2012.

No último sábado (8) a PF já havia prendido em Juazeiro do Norte outras duas pessoas que fariam parte do esquema. Elas teriam se declarado sabatistas para poder responder a prova à noite e foram pegas em flagrante durante a realização do exame.

Além das prisões, a Polícia ainda cumpriu 13 mandados de buscas e apreensões (7 no Ceará, 4 na Paraíba e 1 no Piauí). O esquema criminoso tinha seu centro de atuação na região doCariri, no sul do estado do Ceará, mas a atuação da quadrilha se estendia também pelo estado da Paraíba. Os fraudadores direcionavam a sua atuação aos candidatos interessados em ingressar no curso de medicina de universidades públicas.

A delegada responsável pela Operação Apollo, Andreia Karine, informou que dezenas de estudantes já foram mapeados e agora a Polícia trabalha na identificação dos beneficiados. Osgabaritos com as respostas eram repassados durante a realização da prova, mas a delegada não pôde informar a maneira do recebimento para preservar o curso das investigações.

De acordo com a PF, o Instituto Nacional de Exames e Pesquisas (Inep), junto com o Ministério da Educação, tem colaborado com as investigações desde o ano passado, fornecendo as informações que ajudaram na identificação dos investigados e na elucidação da fraude.

Fonte: Diário do Nordeste.

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