Durante a sessão plenária desta sexta-feira (14/11), o deputado Ferreira Aragão (PDT) sugeriu o aumento do número de macas para dar suporte às equipes de atendimento do Samu. Segundo o parlamentar, um dos principais problemas no Samu é justamente a falta do equipamento. “Todos sabemos que hoje a maca do Samu pode salvar uma vida, mas, não havendo, pode matar. O trabalho está sendo prejudicado devido à grande demanda. A equipe fica aguardando a liberação de macas, e a solução seria ter três ou quatro por carro”, sugeriu Ferreira.
O parlamentar comentou ainda sobre o problema de mobilidade urbana na Capital. Ferreira Aragão observou que o sentido único na avenida Bezerra de Meneses matou o comércio. “O problema do trânsito de Fortaleza melhorou um pouco com os elevados nas avenidas. Fui a favor do elevado na avenida Engenheiro Santana Júnior, porque iria melhorar a ida para os bairros. Muita gente foi contra esse elevado, que está dando uma celeridade e melhoria no trânsito”, complementou.
Em aparte, o deputado Fernando Hugo (SD) concordou com as afirmações do colega, mas ponderou que a AMC deveria, antes de fazer inversões, consultar a comunidade. “Eles fazem (inversões) de qualquer forma, sem consultar nenhum motorista de táxi, nem a população. Lá na Messejana, a AMC chegou na rua Pergentino Maia e, de repente, colocou ruas transversais como prioritárias”, criticou.
O deputado Roberto Mesquita (PV) parabenizou Ferreira Aragão e destacou que pior do que o problema das macas é a falta de leitos nos hospitais. “ A sugestão do senhor merece destaque”, disse. Com relação à mobilidade urbana, Roberto Mesquita disse que é algo que tem sido discutido e é necessário que a iniciativa privada seja pressionada a adotar o transporte público de qualidade.
Já o líder do Governo na Casa, deputado José Sarto (Pros), com base em dados da assessoria da Prefeitura, informou que a implantação dos dois binários representou aumento de 148% na velocidade média na avenida Santos Dumont. “Isso quer dizer que as pessoas economizaram 148% do seu tempo. Em 20 anos, diminuiu bastante a parcela da população de Fortaleza que usava o transporte coletivo. De 2012 para cá, houve uma melhoria e está havendo, ainda que leve, uma mudança de hábito", afirmou.
*Informações da AL/Ce
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