quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aids mata cerca de 8 pessoas por dia em São Paulo

Segundo balanço da Secretaria Estadual de Saúde, a Aids matou 8,6 pessoas por dia no Estado de São Paulo em 2010.
Em dez anos, verificou-se que a quantidade de infecções entre homossexuais masculinos cresceu 52,4%, enquanto entre heterossexuais o crescimento foi de 30,5%. Entre os usuários de drogas injetáveis houve uma queda de 73,2%. Os dados são do novo balanço da Secretaria Estadual de Saúde divulgada nesta segunda-feira.
As autoridades da área verificam há anos que ao mesmo tempo em que aumenta o número de pessoas contaminadas com o vírus, diminui o número de mortes provocadas pela doença. Em 2010, a Aids matou 3.141 pessoas no estado, o que representou uma taxa de mortalidade de 7,6 mortes para cada 100 mil habitantes. No ano anterior, o índice foi de 7,9. Em relação a 1995, quando houve 7.739 óbitos pela doença, a taxa de mortalidade caiu 67%. Mesmo assim, as autoridades se mostram preocupadas com o aumento das infecções. “Embora a epidemia de Aids tenha mudado seu perfil desde seu início, ainda há forte concentração de casos notificados entre homens que fazem sexo com homens, além de aumento proporcional de infecção entre os heterossexuais. O sexo seguro, com uso de preservativo, ainda é a melhor forma de proteção contra o vírus”, diz Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual de DST/Aids.
A faixa etária que predomina nos casos da doença é de 30 a 39 anos, com incidência de 32 por 100 mil habitantes. Desde 1980, com o início da epidemia, até junho deste ano foram registrados 212.271 casos de Aids em todo o estado paulista.

Fonte: O Globo

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