segunda-feira, 14 de maio de 2012

Caixa quer criar site de apostas para a Copa de 2014

boladinheiroA Caixa Econômica Federal iniciou sigiloso estudo sobre a implantação de jogos de aposta online. Não se trata de loteria, vai além. Quer trazer para o Brasil o modelo Sport Betting, conhecido na Europa. O cidadão faz uma conta-cadastro, compra créditos via cartão e aposta em resultados e combinações de jogos de futebol e outros esportes. A Caixa estima arrecadar até R$ 3 bilhões por ano. O banco criará um site exclusivo e pretende lançar o jogo até a Copa de 2014. A ideia é fazer licitação internacional para empresas com know-how operarem o serviço no país.

Com ela
A direção da Caixa vai apresentar o projeto à presidente Dilma Rousseff, quem dará a palavra final. A assessoria do banco confirma o estudo e não quis informar detalhes.
Loteria online
Como laboratório inicial, a Caixa vai lançar, no segundo semestre deste ano, a loteria online. Os brasileiros já poderão apostar na Mega Sena, Lotofácil etc.
Pé-frio
Esse Nicolas Sarkozy é mesmo um pé frio. Há dois anos ‘inaugurou’, com o então presidente Lula, a ponte binacional Oiapóque (AP)-San Jorge (Guiana Francesa), mas nela só passam pedestres. Os dois lados estão inacabados. À mesma época, o presidente francês passou por Brasília e lançou com José R. Arruda o monotrilho, que não saiu.
Teco-teco
O dono da Delta Construções, Fernando Cavendish, na mira da CPI do Cachoeira, não tem jatinho. Ele voa num bimotor Navajo velhinho. Mas fazia sempre a ponte-aérea em voos comerciais. Primeira classe, só com o governador carioca rumo a Paris.
Recado dado
Ontem à tarde a Presidência da República se apressou em soltar nota em que nega qualquer interferência na troca de comando da Delta. E mandou um recado claro: se a CGU a considerar inidônea, será para as atuais obras e futuras tentativas.
Ah, bom!
Constantemente indagado na Câmara dos Deputados sobre posições firmes do PSD, o líder do partido, Guilherme Campos (SP) repete sempre que ‘está em construção’
Bola de cristal
Relator do polêmico Código Florestal na Câmara, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG) mandou a aposta: ‘Não acredito em veto total (da presidente Dilma)’. A conferir.
Agrobrabos
Os empresários do agronegócio estão bravos com Dilma Rousseff. Ao contrário dos últimos presidentes, ela não prestigiou recentemente os dois maiores eventos do país, o Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), e a Expozebu, em Uberaba (MG).
Silêncio no campo
Nos dois eventos, apareceu o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro (PMDB). Mas a turma ficou irritada ao descobrir que ele foi por conta, e não representando a presidente. Nem uma mensagem oficial Dilma mandou para o setor que move a economia.
Torneira aberta
Há décadas é assim: a Codevasf, que cuida das obras bilionárias da transposição do Rio São Francisco no Nordeste, tem duas sedes na região. A nacional e a superintendência regional. Ambas em Fortaleza, e poucas quadras as separam.
Integração é isso aí
Vá entender. Gelson Albuquerque, assessor especial do ministro da Integração Nacional, é mestre em Administração Hospitalar. O coronel Humberto Viana Filho, secretário nacional de Defesa Civil, tem mestrado em Esgrima.
Arapongagem
Um político do Rio recebeu aviso de fonte segura de que está grampeado. Com os nomes e contatos dos supostos arapongas, ligou para um deles e se dispôs a ajudá-los.
No site
Acompanhe na coluna, todos os fins de semana, as charges de Aliedo sobre histórias de políticos, e as fotos artísticas de Evandro Teixeira.
Ponto Final
O técnico Mano Menezes convocou a Seleção para amistoso. Pra quê? Não viu o Santos jogar na Libertadores?
Procurador procura. Roupas
No olho do furacão da CPI mista do Cachoeira, no Congresso, o Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, foi flagrado pela coluna com a família na manhã deste sábado, 12, no Shopping Iguatemi de Brasília, frequentado pelas classes média e alta da capital. Entrou em lojas de roupas de jovens e femininas. Não parecia tenso, mas vez ou outra atendia ao telefone e se mostrava preocupado.
Gurgel divide a opinião dos membros da CPI. Uns querem sua convocação, para explicar a demora do envio, para o STF, do inquérito da Operação Vegas, da Polícia Federal, entregue à PGR em 2009. Outros o defendem. E ele e até o ministro do Supremo Gilmar Mendes apontam manobras de possíveis mensaleiros no pedido de depoimento, o que não está comprovado.
As declarações incendiaram ainda mais a situação. O relator da CPI mista, deputado Odair Cunha, decidiu, por ora, pela não convocação de Gurgel. Ele pode depor por escrito à comissão.
Com Gilmar Correa 

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