quarta-feira, 8 de novembro de 2023

Crise do PDT gera insegurança para a disputa eleitoral de 2024


A crise interna do PDT cearense, que está evidente há mais de um ano, contaminou a política municipal em todo o Ceará. O partido vive o pior dos cenários, como consequência da insegurança.

Imaginemos o futuro e o cenário fica mais difícil. A intervenção desta quarta-feira - tirando o senador Cid Gomes da presidência do partido e colocando um interventor provisório, que vai preparar uma nova situação, elegendo um novo diretório e um novo presidente - não acaba a crise, porque há deputados permanecendo na legenda e sendo infiéis. A tendência é filiar prefeitos e vereadores em outro partido.

Em outro cenário, André Figueiredo e Roberto Cláudio terão a missão de reconstruir o partido no sertão, mantendo os atuais líderes no partido ou substituindo-os. Será que Osmar Baquit e Aldigueri manterão os presidentes do PDT nos seus municípios? Será impossível.

Esse cenário cria uma confusa crise de insegurança entre filiados que pretendem disputar a eleição municipal, seja para o cargo de prefeito ou de vereador. O PDT precisa, com urgência, arrumar a casa e reconhecer que será um partido menor, mas com um time afinado e um líder no comando.

Reunião da Executiva nacional do PDT nesta quarta-feira, 8/11, poderá ser mais um capítulo da interminável polêmica sobre lei partidária e estatuto dos partidos. O PDT vai decidir sobre a intervenção no Ceará nomeando um presidente. Esse presidente vai expulsar o senador Cid Gomes da legenda. Cid tem maioria do Diretório no Ceará, mas é minoritário no diretório nacional.

*Roberto Moreira

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