Veneza, Itália — Foto: Reuters
A Itália anunciou, neste domingo (12), 431 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde 19 de março. É a primeira vez que o número de mortos fica abaixo de 500 por dia.
Segundo o jornal La Repubblica, o número de vítimas continua alto, mas a queda é um sinal de esperança. Nas últimas 24 horas, 431 pessoas morreram, no sábado (11), foram 619 vítimas, chegando ao total de 19.899 mortos pela Covid-19.
O jornal Corriere Della Sierra afirma que o país tem 27.847 pacientes hospitalizados com sintomas; sendo 3.343 está em terapia intensiva e mais 71.063 estão em isolamento domiciliar.
As pessoas recuperadas já somam 34.211, um aumento de 2.477. No sábado (11), foram 2.079 pessoas foram declaradas curadas.
O total de pessoas que contraíram o vírus, no país, desde o início da epidemia é 156.363, sendo 4.092 foram de novas infecções, detectadas nas últimas 24 horas, e 4.694 no sábado (11).
Motivo de esperança
Em entrevista ao jornal La Repubblica, o pneumologista, Luca Richeldi, afirma que alguns indicadores são encorajadores.
O primeiro, é o número de pessoas hospitalizadas nas enfermarias de Covid: "Há uma semana que caem dia após dia, hoje são 297 menos que ontem, e é a queda mais consistente desde o início da crise".
O segundo, diz respeito a um ponto importante no gerenciamento de emergências, que é a ocupação das UTIs: "Pelo nono dia consecutivo, o número de hospitalizações diminuiu, e isso é importante porque facilita a pressão sobre os principais departamentos para salvar a vida dos doentes. "
O terceiro, é a queda do número de mortos, "ainda alto e doloroso ".
"A tendência agora é de melhora, podemos dizer que as medidas adotadas e ampliadas estão afetando a propagação do vírus" - Luca Richeldi, pneumologista
Domingo de Páscoa
Papa Francisco dá a benção "Urbi et Orbi" na Basílica de São Pedro, neste domingo de Páscoa — Foto: Andreas Solaro / Reuters
Na Itália, o Papa Francisco celebrou a missa do Domingo de Páscoa, com a tradicional benção "Urbi et Orbi". O pontífice pediu união para enfrentar a crise provocada pelo novo coronavírus. Por causa da pandemia, a basílica de São Pedro ficou com as portas fechadas, como aconteceu em todas as cerimônias da Semana Santa no Vaticano.
*G1
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