Reuquinol é a marca do medicamento hidroxicloroquina no Brasil. Foto: Divulgação
A Secretaria de Saúde do Estado (Sesa), enfim, incluiu a cloroquina no tratamento de pacientes com a COVID-19. O Governo oficializou o novo protocolo na tarde de hoje, 11. A informação do uso da cloroquina já havia sido antecipada pelo Focus na última quarta-feira, 8 (veja aqui).
Na prática, o coquetel já vinha sendo prescrito no cotidiano dos tratamentos em diversos hospitais do Estado. Vale lembrar que o uso da cloroquina (ou hidroxicloroquina) é voltado para pacientes estão internados em unidades de saúde do Ceará. Também fica autorizado a administração de azitromicina, ceftriaxona ou amoxicilina clavulanato, além da terapia antiviral para influenza (gripe).
Uma nota técnica do dia 6 de abril da Secretaria já estabelecia os critérios para distribuição do medicamento. “Os estabelecimentos que receberão cloroquina/hidroxicloroquina deverão ser hospitais, preferencialmente aqueles com plano de contingência para COVID-19 e unidades de pronto atendimento (UPAs) atentando para alargamento do intervalo QT, enzimas cardíacas elevadas e distúrbios hidroeletrolíticos importantes”. Os que possuem plano de contingência deverão manter um estoque mínimo de 30 tratamentos. Os que não seguem o plano, 20.
Os hospitais particulares que também quiserem solicitar cloroquina, poderão fazê-lo por meio Coordenadoria de Assistência Farmacêutica/Secretaria da Saúde (Coasf).
Apesar do novo protocolo da cloroquina, a nota fala que seu uso é vedado em termos de prevenção da COVID-19. “Ressaltamos também que não existem evidências científicas disponíveis sobre a utilização de tais medicamentos de forma profilática e por isto recomendamos que estas não sejam utilizadas com essa finalidade”.
*Focus.jor
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