Projeto
Preocupados em garantir que suas tradições, seus costumes, a riqueza de sua cultural, enfim, fosse preservada e transmitida para as próximas gerações, o Pajé Luís Caboclo, da aldeia da Varjota, no município de Itarema, região Norte do Estado, e o Cacique João Venança, da aldeia Tremembé, de Almofala, também em Itarema, tiveram a ideia de percorrer todos as comunidades indígenas do Ceará para chamar a atenção de cada uma delas a respeito da importância de manter essas culturas vivas.
Os dois idealizaram e organizaram a II Caravana do Museu Indígena Tremembé, que passou a levar, às diversas aldeias de 14 diferentes etnias, atividades que contribuem para a preservação da memória, do patrimônio imaterial e para o resgate e a difusão da cultura dos povos indígenas do estado.
Atividades
Proposta pelo Conselho Indígena Tremembé de Almofala, por intermédio do pesquisador Everthon Damasceno, a Caravana realizou uma série de oficinas, palestras, rituais sagrados, danças e apresentações artísticas com esse propósito. “Foi assim que, durante sete meses, entre 2016 e 2017, a Caravana percorreu 15 municípios e 31 aldeias de 14 povos indígenas distintos, chegando a cada comunidade para contribuir para o fortalecimento da Cultura Indígena e suas vivências sagradas”, explica o pesquisador.
Premiação
Há 31 anos, o Iphan distribui a premiação, em dinheiro, a ações de destaque nacional com o objetivo de estimular aqueles que atuam na proteção, preservação e divulgação do rico Patrimônio Cultural brasileiro. Em 2018, os oito projetos vencedores estavam entre os 302 que se inscreveram em todo o país. Os ganhadores recebem o prêmio de R$ 30 mil, troféu e o Selo do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade – 2018, além de serem tema da Revista da 31ª Edição do Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, publicação que será distribuída em Belém e nas Superintendências e Escritórios Técnicos do Iphan em todo Brasil.
Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário