Foto: Edson Júnior Pio
O deputado Ferreira Aragão (PDT) declarou, no primeiro expediente da sessão plenária da assembleia Legislativa desta quinta-feira (29/11), que é contra o projeto de lei n° 237/15, do deputado Gony Arruda (PP), que trata do comércio e consumo de bebida alcoólica em estádios e arenas desportivas no Ceará.
Para o parlamentar, a permissão da venda e consumo de bebidas naquele ambiente seria altamente maléfico, pois o jogo de futebol mexe com as emoções do público. “Dependendo do resultado, o torcedor pode ficar sem controle, e sob efeito do álcool, a pancadaria rapidamente se espalha no estádio todo”, avaliou.
Ferreira Aragão lembrou ainda que hoje o assunto é da competência legislativa de cada estado e que não deseja incentivar isso nos estádios. “Nós sabemos dos ânimos das torcidas durante os jogos, principalmente em partidas difíceis. Não acho que seja uma boa ideia liberar essa venda”, opinou.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) salientou que a grande maioria dos pacientes de hospitais de traumatologia foram vítimas de acidente envolvendo uso de bebida alcoólica e que a liberação em estádios aumentaria os casos. “Com a lei seca, tivemos redução de 27% das mortes nos trânsitos. Sabemos que a bebida tem relação direta com esses dados e a liberação no estádio não será bom para o nosso Estado. Como médico, não tenho como ser favorável a essa lei”, afirmou.
A deputada Dra. Silvana (PR) se associou ao colega e ressaltou que uma pequena quantidade de álcool já é suficiente para mudar o temperamento de alguém. “Como uma Casa que defende um projeto como o Ceará sem Drogas aprovará venda de bebidas em estádios? Não é o momento de discutir um projeto com tamanha antipatia e que agravará os índices da nossa saúde pública”, avaliou.
O deputado Fernando Hugo (PP) se disse radicalmente contra o projeto por enxergar nele um verdadeiro estímulo ao comportamento violento, e que possibilitará confrontos. Já o deputado Danniel Oliveira (MDB) defendeu que a matéria seja pautada em Plenário e cada um vote de acordo com o que acredita. “Assim é a legislação e a democracia”, declarou.
LA/AT
O deputado Ferreira Aragão (PDT) declarou, no primeiro expediente da sessão plenária da assembleia Legislativa desta quinta-feira (29/11), que é contra o projeto de lei n° 237/15, do deputado Gony Arruda (PP), que trata do comércio e consumo de bebida alcoólica em estádios e arenas desportivas no Ceará.
Para o parlamentar, a permissão da venda e consumo de bebidas naquele ambiente seria altamente maléfico, pois o jogo de futebol mexe com as emoções do público. “Dependendo do resultado, o torcedor pode ficar sem controle, e sob efeito do álcool, a pancadaria rapidamente se espalha no estádio todo”, avaliou.
Ferreira Aragão lembrou ainda que hoje o assunto é da competência legislativa de cada estado e que não deseja incentivar isso nos estádios. “Nós sabemos dos ânimos das torcidas durante os jogos, principalmente em partidas difíceis. Não acho que seja uma boa ideia liberar essa venda”, opinou.
Em aparte, o deputado Carlos Felipe (PCdoB) salientou que a grande maioria dos pacientes de hospitais de traumatologia foram vítimas de acidente envolvendo uso de bebida alcoólica e que a liberação em estádios aumentaria os casos. “Com a lei seca, tivemos redução de 27% das mortes nos trânsitos. Sabemos que a bebida tem relação direta com esses dados e a liberação no estádio não será bom para o nosso Estado. Como médico, não tenho como ser favorável a essa lei”, afirmou.
A deputada Dra. Silvana (PR) se associou ao colega e ressaltou que uma pequena quantidade de álcool já é suficiente para mudar o temperamento de alguém. “Como uma Casa que defende um projeto como o Ceará sem Drogas aprovará venda de bebidas em estádios? Não é o momento de discutir um projeto com tamanha antipatia e que agravará os índices da nossa saúde pública”, avaliou.
O deputado Fernando Hugo (PP) se disse radicalmente contra o projeto por enxergar nele um verdadeiro estímulo ao comportamento violento, e que possibilitará confrontos. Já o deputado Danniel Oliveira (MDB) defendeu que a matéria seja pautada em Plenário e cada um vote de acordo com o que acredita. “Assim é a legislação e a democracia”, declarou.
LA/AT
*AL
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